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27/10/2006
-
15h47
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A CPI dos Sanguessugas recebeu nesta sexta-feira as quebras de sigilos bancário, fiscal e telefônico dos envolvidos no dossiegate, assim como transcrições de depoimentos e as imagens do circuito interno de TV do Hotel Íbis --onde a PF apreendeu Gedimar Passos e Valdebran Padilha com R$ 1,7 milhão que seria usado para comprar o dossiê. Desde a semana passada, integrantes do governo e da oposição travam uma batalha na CPI em torno do acesso aos documentos.
O vice-presidente da CPI, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), ameaçou ingressar nesta quinta-feira com mandado de segurança contra o delegado da Polícia Federal Diógenes Curado --que comanda as investigações do dossiegate no Mato Grosso-- para ter acesso aos documentos. Como a Justiça Federal de Cuiabá encaminhou o material, Jungmann disse hoje que vai analisar os papéis antes de decidir sobre o mandado.
O deputado, que ao longo da semana acusou a PF de obstruir as investigações da CPI, manteve as críticas à instituição no episódio. "É bom lembrar que passou toda uma semana para que esse material, que já se encontrava de posse do delegado, pudesse chegar à CPI. Esse fato evidencia que foi válida a nossa pressão durante toda a semana para que o material nos fosse entregue".
Segundo Jungmann, a PF "tentou obstruir ou, no mínimo, retardar as investigações da comissão".
Na última sexta-feira, um técnico da CPI foi a Cuiabá para ter acesso aos documentos e ao relatório parcial da PF sobre as investigações da compra do dossiê. O técnico voltou a Brasília sem os documentos. Na segunda-feira, a Justiça Federal encaminhou apenas a cópia do relatório parcial sem o restante dos documentos --o que irritou especialmente os membros da oposição.
Jungmann disse que vai analisar os documentos para constatar se, desta vez, todas as solicitações da CPI foram atendidas.
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da Folha Online, em Brasília
A CPI dos Sanguessugas recebeu nesta sexta-feira as quebras de sigilos bancário, fiscal e telefônico dos envolvidos no dossiegate, assim como transcrições de depoimentos e as imagens do circuito interno de TV do Hotel Íbis --onde a PF apreendeu Gedimar Passos e Valdebran Padilha com R$ 1,7 milhão que seria usado para comprar o dossiê. Desde a semana passada, integrantes do governo e da oposição travam uma batalha na CPI em torno do acesso aos documentos.
O vice-presidente da CPI, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), ameaçou ingressar nesta quinta-feira com mandado de segurança contra o delegado da Polícia Federal Diógenes Curado --que comanda as investigações do dossiegate no Mato Grosso-- para ter acesso aos documentos. Como a Justiça Federal de Cuiabá encaminhou o material, Jungmann disse hoje que vai analisar os papéis antes de decidir sobre o mandado.
O deputado, que ao longo da semana acusou a PF de obstruir as investigações da CPI, manteve as críticas à instituição no episódio. "É bom lembrar que passou toda uma semana para que esse material, que já se encontrava de posse do delegado, pudesse chegar à CPI. Esse fato evidencia que foi válida a nossa pressão durante toda a semana para que o material nos fosse entregue".
Segundo Jungmann, a PF "tentou obstruir ou, no mínimo, retardar as investigações da comissão".
Na última sexta-feira, um técnico da CPI foi a Cuiabá para ter acesso aos documentos e ao relatório parcial da PF sobre as investigações da compra do dossiê. O técnico voltou a Brasília sem os documentos. Na segunda-feira, a Justiça Federal encaminhou apenas a cópia do relatório parcial sem o restante dos documentos --o que irritou especialmente os membros da oposição.
Jungmann disse que vai analisar os documentos para constatar se, desta vez, todas as solicitações da CPI foram atendidas.
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