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28/10/2006
-
00h17
da Folha Online
No último bloco do debate da TV Globo, os candidatos à Presidência da República aproveitaram as perguntas diretas para trocar farpas e acusações. Alckmin ironizou o episódio do dossiê, enquanto Lula criticou a gestão tucana em São Paulo no que diz respeito à segurança pública.
De forma sarcástica, Lula questionou Alckmin sobre onde ele tiraria dinheiro para os investimentos que propõe para melhorar a segurança no país.
Alckmin não aliviou. Respondeu em tom ainda mais irônico: "Eu pensei que ele fosse explicar para você [telespectador] de onde vem o dinheiro para o dossiê".
Sobre a segurança propriamente dita, Alckmin voltou a atacar o presidente, acusando-o de omissão. "Eu não me escondo, não passo as responsabilidades", disse o tucano, que, em seguida, fez insinuações de que o PCC tem conexões com o PT.
"O PCC não é ligado ao meu partido, não", afirmou.
Lula não respondeu à provocação logo de cara. Disse apenas que a forma de Alckmin de cuidar da segurança é deixar o PCC dominar os presídios.
Em seguida, o presidente tocou no tema do dossiê. E aproveitou para mencionar o episódio do falso testemunho, que teria sido articulado por Rosely de Souza Pantaleão, secretária-executiva do PSDB em uma cidade de Minas Gerais.
"Você sabe que só você ganhou com esse negócio do dossiê", disse Lula, cara a cara com Alckmin.
O tucano não se intimidou. Disparou outro golpe com força. "A quadrilha do PCC está em presídio de segurança máxima. A quadrilha que o procurador-geral da República [Antonio Fernando Souza] denunciou está toda solta", disse o tucano, em referência ao escândalo do mensalão.
Considerações finais
Nas considerações finais, Alckmin clamou por mudança e atacou o slogan de Lula no segundo turno "Não troco o certo pelo duvidoso". "Esse slogan é medroso", disse.
Ao dizer que foi muito bem recebido em suas viagens pelo país, o tucano tentou demonstrar otimismo. "Minha palavra é de esperança."
Já Lula aproveitou sua última fala para enfatizar os programas de seu governo --Prouni, Bolsa Família, entre outros-- e pregar a continuidade. "Queremos apenas dar continuidade a uma coisa que está acontecendo no Brasil", afirmou.
Especial
Leia a cobertura especial das eleições 2006
No último bloco, Alckmin cita dossiê e Lula critica gestão tucana em SP
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No último bloco do debate da TV Globo, os candidatos à Presidência da República aproveitaram as perguntas diretas para trocar farpas e acusações. Alckmin ironizou o episódio do dossiê, enquanto Lula criticou a gestão tucana em São Paulo no que diz respeito à segurança pública.
De forma sarcástica, Lula questionou Alckmin sobre onde ele tiraria dinheiro para os investimentos que propõe para melhorar a segurança no país.
Alckmin não aliviou. Respondeu em tom ainda mais irônico: "Eu pensei que ele fosse explicar para você [telespectador] de onde vem o dinheiro para o dossiê".
Sobre a segurança propriamente dita, Alckmin voltou a atacar o presidente, acusando-o de omissão. "Eu não me escondo, não passo as responsabilidades", disse o tucano, que, em seguida, fez insinuações de que o PCC tem conexões com o PT.
"O PCC não é ligado ao meu partido, não", afirmou.
Lula não respondeu à provocação logo de cara. Disse apenas que a forma de Alckmin de cuidar da segurança é deixar o PCC dominar os presídios.
Em seguida, o presidente tocou no tema do dossiê. E aproveitou para mencionar o episódio do falso testemunho, que teria sido articulado por Rosely de Souza Pantaleão, secretária-executiva do PSDB em uma cidade de Minas Gerais.
"Você sabe que só você ganhou com esse negócio do dossiê", disse Lula, cara a cara com Alckmin.
O tucano não se intimidou. Disparou outro golpe com força. "A quadrilha do PCC está em presídio de segurança máxima. A quadrilha que o procurador-geral da República [Antonio Fernando Souza] denunciou está toda solta", disse o tucano, em referência ao escândalo do mensalão.
Considerações finais
Nas considerações finais, Alckmin clamou por mudança e atacou o slogan de Lula no segundo turno "Não troco o certo pelo duvidoso". "Esse slogan é medroso", disse.
Ao dizer que foi muito bem recebido em suas viagens pelo país, o tucano tentou demonstrar otimismo. "Minha palavra é de esperança."
Já Lula aproveitou sua última fala para enfatizar os programas de seu governo --Prouni, Bolsa Família, entre outros-- e pregar a continuidade. "Queremos apenas dar continuidade a uma coisa que está acontecendo no Brasil", afirmou.
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