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28/10/2006
-
14h15
CLARICE SPITZ
FELIPE NEVES
da Folha Online, no Rio e em SP
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que concorre à reeleição pelo PT, afirmou neste sábado, véspera do segundo turno das eleições, que o "desespero político" levou uma pessoa do PSDB a arrumar um "laranja podre" para fazer denúncias ligadas ao dossiegate. Já seu adversário, o tucano Geraldo Alckmin, afirmou hoje "ver uma onda de virada" e disse que a vitória está "baseada no povo, baseada na rua".
Questionado sobre o debate entre ele e o presidente Lula, ocorrido na noite de ontem na "Rede Globo", Alckmin fez elogios à alta audiência do programa e voltou a repetir que o Brasil "precisa crescer mais". O tucano fez neste sábado corpo-a-corpo com eleitores no comércio popular da Saara, no centro do Rio de Janeiro.
O candidato do PSDB ainda admitiu erros ao fazer um balanço da campanha, mas apontou a proximidade das ruas como um fator que o ajudou durante o processo.
"Toda campanha tem erros e acertos. Agora eu convivi com o povo. E quando a gente ouve mais, erra menos, acerta mais. Acho que a nossa mensagem está chegando lá", afirmou.
"Laranja podre"
Lula, por sua vez, comentou o caso da compra de um dossiê pelo PT contra políticos tucanos. "Ontem, nós vimos uma pessoa do PSDB de Minas Gerais arrumar um laranja podre, que fez o trabalho sujo, e que foi desvendada em poucas horas porque a mentira tem perna curta", afirmou durante caminhada no centro comercial de São Bernardo, no ABC Paulista.
A Polícia Federal pediu ontem a prisão temporária do falso laranja Luiz Armando Silvestre Ramos. Ele se apresentou como Aguinaldo Henrique Delino e afirmou, em depoimento à PF, que havia levado R$ 250 mil para Hamilton Lacerda, ex-assessor do candidato derrotado ao governo de São Paulo senador Aloizio Mercadante (PT).
O presidente insistiu que, desde o início da crise, questionou quem era o "arquiteto" do episódio. "Não era eu que precisava do dossiê", ressaltou o petista.
Segundo Lula, apesar do escândalo, o povo brasileiro não será manipulado. "O povo brasileiro disse em alto e bom som: 'Eu sou dono do meu nariz, eu consigo pensar, eu consigo entender o que está acontecendo no Brasil. Não vou acreditar nas mentiras que estão sendo contadas'", afirmou o presidente.
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Para Lula, PSDB arrumou "laranja podre"; Alckmin aposta em "onda de virada"
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FELIPE NEVES
da Folha Online, no Rio e em SP
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que concorre à reeleição pelo PT, afirmou neste sábado, véspera do segundo turno das eleições, que o "desespero político" levou uma pessoa do PSDB a arrumar um "laranja podre" para fazer denúncias ligadas ao dossiegate. Já seu adversário, o tucano Geraldo Alckmin, afirmou hoje "ver uma onda de virada" e disse que a vitória está "baseada no povo, baseada na rua".
Questionado sobre o debate entre ele e o presidente Lula, ocorrido na noite de ontem na "Rede Globo", Alckmin fez elogios à alta audiência do programa e voltou a repetir que o Brasil "precisa crescer mais". O tucano fez neste sábado corpo-a-corpo com eleitores no comércio popular da Saara, no centro do Rio de Janeiro.
O candidato do PSDB ainda admitiu erros ao fazer um balanço da campanha, mas apontou a proximidade das ruas como um fator que o ajudou durante o processo.
"Toda campanha tem erros e acertos. Agora eu convivi com o povo. E quando a gente ouve mais, erra menos, acerta mais. Acho que a nossa mensagem está chegando lá", afirmou.
"Laranja podre"
Lula, por sua vez, comentou o caso da compra de um dossiê pelo PT contra políticos tucanos. "Ontem, nós vimos uma pessoa do PSDB de Minas Gerais arrumar um laranja podre, que fez o trabalho sujo, e que foi desvendada em poucas horas porque a mentira tem perna curta", afirmou durante caminhada no centro comercial de São Bernardo, no ABC Paulista.
A Polícia Federal pediu ontem a prisão temporária do falso laranja Luiz Armando Silvestre Ramos. Ele se apresentou como Aguinaldo Henrique Delino e afirmou, em depoimento à PF, que havia levado R$ 250 mil para Hamilton Lacerda, ex-assessor do candidato derrotado ao governo de São Paulo senador Aloizio Mercadante (PT).
O presidente insistiu que, desde o início da crise, questionou quem era o "arquiteto" do episódio. "Não era eu que precisava do dossiê", ressaltou o petista.
Segundo Lula, apesar do escândalo, o povo brasileiro não será manipulado. "O povo brasileiro disse em alto e bom som: 'Eu sou dono do meu nariz, eu consigo pensar, eu consigo entender o que está acontecendo no Brasil. Não vou acreditar nas mentiras que estão sendo contadas'", afirmou o presidente.
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