Publicidade
Publicidade
29/10/2006
-
19h13
FELIPE NEVES
KAREN CAMACHO
da Folha Online
A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) disse que o primeiro momento da economia, de buscar a estabilidade econômica, terminou. Nesse sentido, a ministra corroborou com as declarações feitas pelo ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) de que "a era [Antonio] Palocci [ex-ministro da Fazenda] acabou".
"Nós não tínhamos opção. Tínhamos que buscar a estabilidade do país. Com a estabilidade, você pode passar para o segundo momento. Nesse sentido, então, o primeiro momento acabou porque nós concluímos um conjunto de ajustes."
A ministra disse que isso não significa que a estabilidade inflacionária não seja um valor importante para o governo. "Mas é preciso articular tudo isso com um crescimento econômico sustentável com estabilidade."
O ministro Luiz Marinho (Trabalho) seguiu uma linha semelhante. Em sua opinião, no início do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quando o país vivia uma instabilidade econômica, o ex-ministro Palocci foi um "craque".
No entanto, o petista admitiu que o país demorou para entrar na fase do desenvolvimento, e que isso é uma prioridade em um eventual segundo mandato.
O coordenador de campanha de Lula, Marco Aurélio Garcia, por sua vez, evitou comentar as declarações alegando desconhecimento. Apesar disso, deu a entender que, para o próximo mandato de Lula, o país precisará de mudanças na política econômica para alcançar as metas propostas pelo presidente em sua campanha.
"Nós temos que, sem dúvida nenhuma, marchar para o crescimento forte na economia para poder cumprir aquelas metas que o presidente Lula anunciou, sobretudo na campanha eleitoral agora."
Marinho, Dilma e Garcia estão reunidos no hotel Intercontinental, em São Paulo, junto com o presidente Lula e outras lideranças políticas, para acompanhar a apuração dos votos.
Leia mais
Tarso diz que maioria do PSDB apoiará pacto de governabilidade
Presidente do TSE diz que não haverá "terceiro turno" nas eleições presidenciais
Com mais de 80% das urnas apuradas, Lula está virtualmente eleito
FHC diz que papel da oposição é criticar e que Lula virou um político comum
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Dilma diz que momento de buscar a estabilidade econômica terminou
Publicidade
KAREN CAMACHO
da Folha Online
A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) disse que o primeiro momento da economia, de buscar a estabilidade econômica, terminou. Nesse sentido, a ministra corroborou com as declarações feitas pelo ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) de que "a era [Antonio] Palocci [ex-ministro da Fazenda] acabou".
"Nós não tínhamos opção. Tínhamos que buscar a estabilidade do país. Com a estabilidade, você pode passar para o segundo momento. Nesse sentido, então, o primeiro momento acabou porque nós concluímos um conjunto de ajustes."
A ministra disse que isso não significa que a estabilidade inflacionária não seja um valor importante para o governo. "Mas é preciso articular tudo isso com um crescimento econômico sustentável com estabilidade."
O ministro Luiz Marinho (Trabalho) seguiu uma linha semelhante. Em sua opinião, no início do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quando o país vivia uma instabilidade econômica, o ex-ministro Palocci foi um "craque".
No entanto, o petista admitiu que o país demorou para entrar na fase do desenvolvimento, e que isso é uma prioridade em um eventual segundo mandato.
O coordenador de campanha de Lula, Marco Aurélio Garcia, por sua vez, evitou comentar as declarações alegando desconhecimento. Apesar disso, deu a entender que, para o próximo mandato de Lula, o país precisará de mudanças na política econômica para alcançar as metas propostas pelo presidente em sua campanha.
"Nós temos que, sem dúvida nenhuma, marchar para o crescimento forte na economia para poder cumprir aquelas metas que o presidente Lula anunciou, sobretudo na campanha eleitoral agora."
Marinho, Dilma e Garcia estão reunidos no hotel Intercontinental, em São Paulo, junto com o presidente Lula e outras lideranças políticas, para acompanhar a apuração dos votos.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice