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29/10/2006 - 19h27

Yeda Crusius vence Olívio e será primeira tucana a governar RS

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da Folha Online

A tucana Yeda Crusius não pode ser mais alcançada pelo seu adversário, o petista Olívio Dutra, e está matematicamente eleita para o governo gaúcho. Trata-se da primeira vez que o PSDB vai comandar o Estado, tradicionalmente dominado pelo PT e PMDB.

Com 93,10% das urnas apuradas no Rio Grande do Sul, Yeda aparecia com 53,97% dos votos válidos, contra 46,03% do petista. A vantagem é um pouco mais elástica que a prevista pela pesquisa de boca-de-urna divulgada nesta tarde pelo Ibope, que mostrava a tucana com 53% dos votos válidos e o petista com 47%. No limite da margem de erro da pesquisa, a tucana venceria por 51% a 49%.

Divulgação
Ao mesmo tempo, a vantagem é bem menor do que a registrada por Yeda em meados deste mês, que chegou a 24 pontos percentuais.

Rio Grande do Sul e Pará foram os únicos dois Estados em que o segundo turno reproduziu o duelo nacional entre o PT (de Luiz Inácio Lula da Silva) e o PSDB (de Geraldo Alckmin).

Enquanto no Rio Grande do Sul o PSDB levou vantagem com Yeda, no Pará pesquisas de boca-de-urna apontam vitória da petista Ana Julia Carepa contra o tucano Almir Gabriel.

Durante a campanha gaúcha, os candidatos se dedicaram a enfatizar temas como privatizações e crise financeira do Estado. O assunto mais polêmico foi o das privatizações. Olívio procurou colocar em Yeda a pecha de ''privatista'. Yeda passou dias se defendendo. Nas coordenações das campanhas, há a convicção de que o assunto é capaz de reverter votos.

Para atacar Olívio, Yeda lembrou as negociações dele como governador (1999 a 2002) com a Ford e a resultante opção da multinacional por Camaçari (BA). Como réplica, Olívio lembrou os incentivos fiscais dados à Ford, na época, pelo governo FHC. Yeda --como deputada federal-- votou a favor de tais incentivos.

Além de procurar mostrar que as duas candidaturas representam visões opostas de administração, Olívio tentou colar sua imagem à de Lula. Como antídoto, Yeda chegou a colocar em dúvida a amizade entre Lula e Olívio, alegando que o presidente demitiu o gaúcho do Ministério das Cidades (que ele ocupou até 2005).

Com Folha de S.Paulo

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