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29/10/2006 - 23h19

Lula diz não ter direito de errar e nega divisão do Brasil

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da Folha Online

Reeleito hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que daqui em diante não tem mais o direito de errar e que o Brasil termina a eleição mais unido do que começou.

"Nós não temos o direito moral, ético e político de cometer erros daqui para frente", disse Lula durante discurso de comemoração da vitória na avenida Paulista.

Eduardo Knapp/Folha Imagem
Reeleito presidente até 2010, Luiz Inacio Lula da Silva fala durante festa na avenida Paulista ao lado da mulher Marisa Leticia
Reeleito presidente até 2010, Luiz Inacio Lula da Silva fala durante festa na avenida Paulista ao lado da mulher Marisa Leticia


O presidente não citou que erros foram cometidos por integrantes de seu governo e do PT. Anteriormente, entretanto, já havia criticado assessores envolvidos na compra de um dossiê contra tucanos, por exemplo.

Ele afirmou que a partir de agora sua responsabilidade será maior, que terá de comparar seu segundo mandato com o primeiro e que o PT é uma instituição que precisa ser "preservada".

Caetano Barreira/Reuters
Lula faz em São Paulo seu primeiro discurso como presidente reeleito até 2010
Lula faz em São Paulo seu primeiro discurso como presidente reeleito até 2010


"Tenho consciência do que significa um segundo mandato, tenho consciência de que desenvolvimento, distribuição de renda e educação são três fatores fundamentais para o Brasil ingressar no rol dos países desenvolvidos", afirmou.

Lula também negou que a eleição tenha rachado o Brasil --tese levantada após a vitória do tucano Geraldo Alckmin nas regiões Sul, Centro-Oeste e em São Paulo no primeiro turno.

Hoje, no entanto, Lula perdeu para Alckmin em apenas sete Estados, contra 10 mais o Distrito Federal no primeiro.

"O Brasil saiu mais unido do que entrou na campanha", afirmou ele para as cerca de 5 mil pessoas que compareceram à festa da vitória --estimativa da Polícia Militar.

O presidente também voltou a afirmar que o foco de seu segundo mandato serão os mais pobres.

"Eu vou governar o país para todos os brasileiros, sem distinção, mas, na minha cabeça e nas minhas ações, os mais pobres terão a preferência na política pública", disse. "Precisamos transformar o Brasil em um país justo."

Lula, que venceu em todos os Estados das regiões Norte e Nordeste, com exceção de Roraima, agradeceu aos pobres por sua eleição.

"É uma vitória que me deixa realizado como político, porque foi a vitória dos 'de baixo' contra os 'de cima'", disse ele.

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