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29/10/2006
-
23h19
da Folha Online
Reeleito hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que daqui em diante não tem mais o direito de errar e que o Brasil termina a eleição mais unido do que começou.
"Nós não temos o direito moral, ético e político de cometer erros daqui para frente", disse Lula durante discurso de comemoração da vitória na avenida Paulista.
O presidente não citou que erros foram cometidos por integrantes de seu governo e do PT. Anteriormente, entretanto, já havia criticado assessores envolvidos na compra de um dossiê contra tucanos, por exemplo.
Ele afirmou que a partir de agora sua responsabilidade será maior, que terá de comparar seu segundo mandato com o primeiro e que o PT é uma instituição que precisa ser "preservada".
"Tenho consciência do que significa um segundo mandato, tenho consciência de que desenvolvimento, distribuição de renda e educação são três fatores fundamentais para o Brasil ingressar no rol dos países desenvolvidos", afirmou.
Lula também negou que a eleição tenha rachado o Brasil --tese levantada após a vitória do tucano Geraldo Alckmin nas regiões Sul, Centro-Oeste e em São Paulo no primeiro turno.
Hoje, no entanto, Lula perdeu para Alckmin em apenas sete Estados, contra 10 mais o Distrito Federal no primeiro.
"O Brasil saiu mais unido do que entrou na campanha", afirmou ele para as cerca de 5 mil pessoas que compareceram à festa da vitória --estimativa da Polícia Militar.
O presidente também voltou a afirmar que o foco de seu segundo mandato serão os mais pobres.
"Eu vou governar o país para todos os brasileiros, sem distinção, mas, na minha cabeça e nas minhas ações, os mais pobres terão a preferência na política pública", disse. "Precisamos transformar o Brasil em um país justo."
Lula, que venceu em todos os Estados das regiões Norte e Nordeste, com exceção de Roraima, agradeceu aos pobres por sua eleição.
"É uma vitória que me deixa realizado como político, porque foi a vitória dos 'de baixo' contra os 'de cima'", disse ele.
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Reeleito hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que daqui em diante não tem mais o direito de errar e que o Brasil termina a eleição mais unido do que começou.
"Nós não temos o direito moral, ético e político de cometer erros daqui para frente", disse Lula durante discurso de comemoração da vitória na avenida Paulista.
Eduardo Knapp/Folha Imagem |
Reeleito presidente até 2010, Luiz Inacio Lula da Silva fala durante festa na avenida Paulista ao lado da mulher Marisa Leticia |
O presidente não citou que erros foram cometidos por integrantes de seu governo e do PT. Anteriormente, entretanto, já havia criticado assessores envolvidos na compra de um dossiê contra tucanos, por exemplo.
Ele afirmou que a partir de agora sua responsabilidade será maior, que terá de comparar seu segundo mandato com o primeiro e que o PT é uma instituição que precisa ser "preservada".
Caetano Barreira/Reuters |
Lula faz em São Paulo seu primeiro discurso como presidente reeleito até 2010 |
"Tenho consciência do que significa um segundo mandato, tenho consciência de que desenvolvimento, distribuição de renda e educação são três fatores fundamentais para o Brasil ingressar no rol dos países desenvolvidos", afirmou.
Lula também negou que a eleição tenha rachado o Brasil --tese levantada após a vitória do tucano Geraldo Alckmin nas regiões Sul, Centro-Oeste e em São Paulo no primeiro turno.
Hoje, no entanto, Lula perdeu para Alckmin em apenas sete Estados, contra 10 mais o Distrito Federal no primeiro.
"O Brasil saiu mais unido do que entrou na campanha", afirmou ele para as cerca de 5 mil pessoas que compareceram à festa da vitória --estimativa da Polícia Militar.
O presidente também voltou a afirmar que o foco de seu segundo mandato serão os mais pobres.
"Eu vou governar o país para todos os brasileiros, sem distinção, mas, na minha cabeça e nas minhas ações, os mais pobres terão a preferência na política pública", disse. "Precisamos transformar o Brasil em um país justo."
Lula, que venceu em todos os Estados das regiões Norte e Nordeste, com exceção de Roraima, agradeceu aos pobres por sua eleição.
"É uma vitória que me deixa realizado como político, porque foi a vitória dos 'de baixo' contra os 'de cima'", disse ele.
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