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30/10/2006
-
15h26
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), reconheceu nesta segunda-feira a legitimidade da vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas ocupou a tribuna do Senado Federal para cobrar mudanças no governo federal no segundo mandato. O líder disse que a oposição vai ser fiscal de todos os brasileiros que divergem das políticas apresentadas pelo petista ao longo da campanha eleitoral. "Ao presidente Lula incumbe governar de maneira aperfeiçoada o país, e aos que pensam como nós cabe fiscalizar e fazer oposição", disse.
Segundo Virgílio, a votação expressiva de Lula dá ao presidente plenos direito de governar no segundo mandato, mas não anistia a corrupção registrada em seu primeiro governo. "Vamos fazer oposição dura, que anuncia que o voto lhe dá direito a governar, mas não anistia corrupto", disse.
O líder também cobrou mudanças no discurso adotado pelos petistas de "divisão" da sociedade brasileira entre ricos e pobres --favoráveis e contrários ao presidente. "Dou um recado ao presidente Lula: ele tem que descer do palanque. Não tem andar de baixo derrotando o de cima", criticou.
Virgílio garantiu que o PSDB não vai questionar os resultados das eleições, em busca do chamado terceiro turno. Mas ressaltou que a oposição está disposta a cobrar resultados das investigações sobre o dossiegate. "O presidente Lula entra tendo que dizer que sabe das coisas e não que não sabe o que acontece em seu governo", ressaltou.
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Virgílio diz que oposição vai ser dura com Lula em segundo mandato
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O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), reconheceu nesta segunda-feira a legitimidade da vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas ocupou a tribuna do Senado Federal para cobrar mudanças no governo federal no segundo mandato. O líder disse que a oposição vai ser fiscal de todos os brasileiros que divergem das políticas apresentadas pelo petista ao longo da campanha eleitoral. "Ao presidente Lula incumbe governar de maneira aperfeiçoada o país, e aos que pensam como nós cabe fiscalizar e fazer oposição", disse.
Segundo Virgílio, a votação expressiva de Lula dá ao presidente plenos direito de governar no segundo mandato, mas não anistia a corrupção registrada em seu primeiro governo. "Vamos fazer oposição dura, que anuncia que o voto lhe dá direito a governar, mas não anistia corrupto", disse.
O líder também cobrou mudanças no discurso adotado pelos petistas de "divisão" da sociedade brasileira entre ricos e pobres --favoráveis e contrários ao presidente. "Dou um recado ao presidente Lula: ele tem que descer do palanque. Não tem andar de baixo derrotando o de cima", criticou.
Virgílio garantiu que o PSDB não vai questionar os resultados das eleições, em busca do chamado terceiro turno. Mas ressaltou que a oposição está disposta a cobrar resultados das investigações sobre o dossiegate. "O presidente Lula entra tendo que dizer que sabe das coisas e não que não sabe o que acontece em seu governo", ressaltou.
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