Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
30/10/2006 - 17h59

Tasso admite possibilidade de Alckmin assumir presidência do PSDB

Publicidade

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), não descartou nesta segunda-feira a possibilidade de ser sucedido no cargo pelo candidato derrotado do partido à Presidência, Geraldo Alckmin (SP).

Tasso disse que os tucanos ainda não discutiram o futuro político do ex-governador de São Paulo, mas reconheceu a influência política de Alckmin no PSDB.

"O Geraldo saiu com quase 40 milhões de votos. É um capital eleitoral fantástico que, qualquer que seja o seu destino, será de influência política no PSDB. Pode ser a presidência, eu não estou indicando, mas isso ainda não foi discutido", afirmou.

Tasso disse que o PSDB não pretende fazer balanços e reflexões a respeito do resultado das urnas, e sim partir para o ataque contra o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Nada de fazer mergulho interior. Vamos mostrar que somos capazes de fazer oposição sem fazer apelos a poder ou a cargos", disse.

Governadores

Apesar da derrota de Alckmin, o presidente do PSDB comemorou o desempenho do partido nas votações deste domingo que resultaram na eleição de seis governadores tucanos.

"O quadro do PSDB é muito bom. O nosso partido está com vitalidade muito grande. A oposição dá consistência a um partido político", defendeu.

Tasso defendeu a união do PSDB com o PFL na oposição, a exemplo do que ocorreu no primeiro mandado de Lula. Sem os pefelistas, Tasso disse que os tucanos ficariam "enfraquecidos".

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), afirmou que o partido vai se manter na oposição fiscalizando o trabalho do presidente Lula no Executivo. "Governabilidade, quem monta é o presidente. Nós temos que fiscalizar erros, mas vamos aprovar todas as matérias de interesse nacional", disse.

Leia mais
  • PSDB promete dialogar com Lula, mas anuncia oposição "dura" contra o governo

    Especial
  • Leia a cobertura especial das eleições 2006
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página