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30/10/2006
-
20h33
JAMES CIMINO
da Folha Online
Em duas das entrevistas que deu na Rede Record e na TV Bandeirantes, o presidente reeleito pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, criticou as especulações de que Guido Mantega será substituído no ministério da Fazenda.
"Acho uma irresponsabilidade essas especulações. O presidente sou eu. Quem troca ministro sou eu. O que posso dizer é que o meu ministro da Fazenda é o Guido Mantega e continuará sendo até quando eu quiser. Tenho até 1º de janeiro para definir o novo ministério e não tenho pressa", disse aos jornalistas Franklin Martins, da Band, e Adriana Araújo, da Record, que realizaram entrevistas ao vivo com o presidente com poucos minutos de diferença.
Sobre a política econômica, Lula afirmou que "os juros vão continuar caindo" e que a agenda do crescimento está "a caminho". "A construção civil, por exemplo, estamos preparando para que ela cresça faz dois anos. A Petrobras tem US$ 87 bilhões para investir", disse o presidente, que já havia afirmado que, deste montante, US$ 79 bilhões serão investidos apenas no Brasil.
O presidente comentou a declaração do ministro Tarso Genro, de que "a era Palocci" havia acabado. "Aquilo [a declaração] foi um produção independente. Claro que a seriedade com a política fiscal vai continuar."
Acerca da agenda do crescimento, Lula diz que "é consenso no governo que o Brasil precisa crescer 5% ou mais".
Coalizão e reforma política
O presidente Lula afirmou, ainda, que, na semana seguinte, convidará os governadores de todos os Estados para um almoço.
"Pretendo trabalhar com a maioria. Se conseguirmos convencer a oposição de que eles podem não gostar do presidente, mas tem de gostar do Brasil, conseguiremos aprovar as reformas", disse Lula, ao comentar a dificuldade de aprovar projetos sem a oposição.
Lula disse que a reforma política, por exemplo, é uma questão "quase consensual" em todos os partidos.
O petista fez alguns comentários sobre o PT, partido que ajudou a fundar. Disse que o partido precisa de "uma direção compatível com sua grandeza" e criticou a atitude de alguns correligionários que, segundo ele, deram "mais trabalho que a oposição", por terem "metido os pés pelas mãos".
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da Folha Online
Em duas das entrevistas que deu na Rede Record e na TV Bandeirantes, o presidente reeleito pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, criticou as especulações de que Guido Mantega será substituído no ministério da Fazenda.
"Acho uma irresponsabilidade essas especulações. O presidente sou eu. Quem troca ministro sou eu. O que posso dizer é que o meu ministro da Fazenda é o Guido Mantega e continuará sendo até quando eu quiser. Tenho até 1º de janeiro para definir o novo ministério e não tenho pressa", disse aos jornalistas Franklin Martins, da Band, e Adriana Araújo, da Record, que realizaram entrevistas ao vivo com o presidente com poucos minutos de diferença.
Sobre a política econômica, Lula afirmou que "os juros vão continuar caindo" e que a agenda do crescimento está "a caminho". "A construção civil, por exemplo, estamos preparando para que ela cresça faz dois anos. A Petrobras tem US$ 87 bilhões para investir", disse o presidente, que já havia afirmado que, deste montante, US$ 79 bilhões serão investidos apenas no Brasil.
O presidente comentou a declaração do ministro Tarso Genro, de que "a era Palocci" havia acabado. "Aquilo [a declaração] foi um produção independente. Claro que a seriedade com a política fiscal vai continuar."
Acerca da agenda do crescimento, Lula diz que "é consenso no governo que o Brasil precisa crescer 5% ou mais".
Coalizão e reforma política
O presidente Lula afirmou, ainda, que, na semana seguinte, convidará os governadores de todos os Estados para um almoço.
"Pretendo trabalhar com a maioria. Se conseguirmos convencer a oposição de que eles podem não gostar do presidente, mas tem de gostar do Brasil, conseguiremos aprovar as reformas", disse Lula, ao comentar a dificuldade de aprovar projetos sem a oposição.
Lula disse que a reforma política, por exemplo, é uma questão "quase consensual" em todos os partidos.
O petista fez alguns comentários sobre o PT, partido que ajudou a fundar. Disse que o partido precisa de "uma direção compatível com sua grandeza" e criticou a atitude de alguns correligionários que, segundo ele, deram "mais trabalho que a oposição", por terem "metido os pés pelas mãos".
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