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31/10/2006
-
20h09
da Folha Online
Em seu primeiro pronunciamento oficial em rede nacional como presidente reeleito, na noite desta terça-feira, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que seu segundo mandato vai ser focado em "desenvolvimento com distribuição de renda e educação de qualidade". Para alcançar esses objetivos, o petista espera contar a união das forças políticas do país.
"Volto a afirmar que o nome do meu segundo mandato será desenvolvimento --desenvolvimento com distribuição de renda e educação de qualidade. E é em torno desta proposta, capaz de unir todos os brasileiros e brasileiras, que venho pedir o esforço e o entendimento nacionais", disse.
Para Lula, encerrada a disputa eleitoral, as forças políticas, mesmo as da oposição, devem se unir pelo bem do país. "Pois os verdadeiros adversários são a injustiça social, a desigualdade e as várias formas de atraso que atravancam a vida nacional."
Ao se colocar como "homem de diálogo", Lula disse que mais uma vez estende as mãos "para o diálogo e a concórdia" no que ele classificou como "um chamamento maduro e sincero".
"Conclamo toda a sociedade, a começar pelas lideranças políticas e movimentos sociais, a unirmos o Brasil em torno de uma agenda comum de temas de interesse geral", afirmou.
Na opinião do presidente, ao contrário do que se esperava, a disputa eleitoral não dividiu o país. Mas a campanha política mostrou como as desigualdades ainda são latentes.
"A exposição franca dos problemas mostrou, para toda a sociedade, que ainda existem brasis profundamente desiguais. E o quanto é urgente e necessário que as desigualdades sociais e regionais diminuam", disse.
Reformas
Lula voltou a ressaltar a importância de fazer as reformas tributária e política. Ele disse ainda que seu governo vai continuar combatendo a corrupção.
"O Brasil tem ainda uma enorme dívida social a resgatar, um grande atraso político a vencer e questões éticas a discutir e superar. No que depender de mim, vou acelerar a solução de todas as pendências e estimular democraticamente os outros poderes a fazerem o mesmo", disse.
Política econômica
Segundo Lula, o Brasil tem tudo para conseguir um crescimento maior, aliado à ampliação de políticas sociais. "Temos tudo para aumentar o emprego, melhorar a educação, a saúde e a segurança. Mas vamos fazer isso com grande responsabilidade na área fiscal e controle da inflação", disse.
Louvando a estabilidade econômica conquistada em sua gestão, Lula diz que vai continuar fazendo "um governo que conjugue uma política econômica correta e uma forte sensibilidade social, com uma gestão administrativa eficiente e um comando político acertado".
"Só assim vamos entrar, definitivamente, na rota do crescimento de longo prazo. Só assim vamos continuar crescendo, gerando empregos e distribuindo renda. Só assim vamos fazer do Brasil a nação livre e justa que nós todos sonhamos", acrescentou.
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Em pronunciamento oficial, Lula diz que 2º mandato será de desenvolvimento
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Em seu primeiro pronunciamento oficial em rede nacional como presidente reeleito, na noite desta terça-feira, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que seu segundo mandato vai ser focado em "desenvolvimento com distribuição de renda e educação de qualidade". Para alcançar esses objetivos, o petista espera contar a união das forças políticas do país.
"Volto a afirmar que o nome do meu segundo mandato será desenvolvimento --desenvolvimento com distribuição de renda e educação de qualidade. E é em torno desta proposta, capaz de unir todos os brasileiros e brasileiras, que venho pedir o esforço e o entendimento nacionais", disse.
Para Lula, encerrada a disputa eleitoral, as forças políticas, mesmo as da oposição, devem se unir pelo bem do país. "Pois os verdadeiros adversários são a injustiça social, a desigualdade e as várias formas de atraso que atravancam a vida nacional."
Ao se colocar como "homem de diálogo", Lula disse que mais uma vez estende as mãos "para o diálogo e a concórdia" no que ele classificou como "um chamamento maduro e sincero".
"Conclamo toda a sociedade, a começar pelas lideranças políticas e movimentos sociais, a unirmos o Brasil em torno de uma agenda comum de temas de interesse geral", afirmou.
Na opinião do presidente, ao contrário do que se esperava, a disputa eleitoral não dividiu o país. Mas a campanha política mostrou como as desigualdades ainda são latentes.
"A exposição franca dos problemas mostrou, para toda a sociedade, que ainda existem brasis profundamente desiguais. E o quanto é urgente e necessário que as desigualdades sociais e regionais diminuam", disse.
Reformas
Lula voltou a ressaltar a importância de fazer as reformas tributária e política. Ele disse ainda que seu governo vai continuar combatendo a corrupção.
"O Brasil tem ainda uma enorme dívida social a resgatar, um grande atraso político a vencer e questões éticas a discutir e superar. No que depender de mim, vou acelerar a solução de todas as pendências e estimular democraticamente os outros poderes a fazerem o mesmo", disse.
Política econômica
Segundo Lula, o Brasil tem tudo para conseguir um crescimento maior, aliado à ampliação de políticas sociais. "Temos tudo para aumentar o emprego, melhorar a educação, a saúde e a segurança. Mas vamos fazer isso com grande responsabilidade na área fiscal e controle da inflação", disse.
Louvando a estabilidade econômica conquistada em sua gestão, Lula diz que vai continuar fazendo "um governo que conjugue uma política econômica correta e uma forte sensibilidade social, com uma gestão administrativa eficiente e um comando político acertado".
"Só assim vamos entrar, definitivamente, na rota do crescimento de longo prazo. Só assim vamos continuar crescendo, gerando empregos e distribuindo renda. Só assim vamos fazer do Brasil a nação livre e justa que nós todos sonhamos", acrescentou.
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