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01/11/2006
-
14h14
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O atraso em vôos nos diversos aeroportos do país, aliado à ressaca pós-eleitoral, esvaziaram o Congresso Nacional esta semana. O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), chegou a convocar os deputados para a votação de MPs (medidas provisórias) que trancam a pauta da Casa. Mas diante do baixo quórum de parlamentares, as votações acabaram adiadas.
Os líderes partidários justificaram o baixo comparecimento de deputados com o argumento de que muitos não conseguiram embarcar em conseqüência dos atrasos em vôos das principais capitais do país. O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que alguns deputados também não retornaram a Brasília devido às articulações partidárias depois das eleições.
Chinaglia disse esperar, no entanto, que os deputados retomem as votações na semana que vem e não paralisem o Congresso até o final do ano. "Houve o esvaziamento no período pré-eleitoral. A gente não pode se dar o direito de perder dois meses de trabalho. Vamos trabalhar para ter votações este ano", afirmou.
Já o líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), disse estar seguro de que as votações serão retomadas na semana que vem. "Os controladores da política vão acelerar e não vão ficar com operação padrão", brincou Fontana ao comparar o trabalho dos parlamentares à "greve branca" imposta pelos controladores de vôo de Brasília.
Prioridades
Fontana está otimista para a aprovação, até o final do ano, de projetos como a lei geral da micro e pequena empresa, a minirreforma tributária e o Fundeb (Fundo de Desenvolvimento do Ensino Básico).
"Essas são reformas que o Congresso pode dar ao país ainda nessa legislatura. Vamos aproveitar a semana que vem, quando não há feriado", disse.
Fontana admitiu que o feriado de Finados, nesta quinta-feira, também atrapalhou as votações na Câmara. O deputado aposta as fichas nas votações na próxima semana, já que dia 15 de novembro o novo feriado promete deixar o Congresso vazio.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Atrasos nos vôos e ressaca eleitoral esvaziam o Congresso
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da Folha Online, em Brasília
O atraso em vôos nos diversos aeroportos do país, aliado à ressaca pós-eleitoral, esvaziaram o Congresso Nacional esta semana. O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), chegou a convocar os deputados para a votação de MPs (medidas provisórias) que trancam a pauta da Casa. Mas diante do baixo quórum de parlamentares, as votações acabaram adiadas.
Os líderes partidários justificaram o baixo comparecimento de deputados com o argumento de que muitos não conseguiram embarcar em conseqüência dos atrasos em vôos das principais capitais do país. O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que alguns deputados também não retornaram a Brasília devido às articulações partidárias depois das eleições.
Chinaglia disse esperar, no entanto, que os deputados retomem as votações na semana que vem e não paralisem o Congresso até o final do ano. "Houve o esvaziamento no período pré-eleitoral. A gente não pode se dar o direito de perder dois meses de trabalho. Vamos trabalhar para ter votações este ano", afirmou.
Já o líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), disse estar seguro de que as votações serão retomadas na semana que vem. "Os controladores da política vão acelerar e não vão ficar com operação padrão", brincou Fontana ao comparar o trabalho dos parlamentares à "greve branca" imposta pelos controladores de vôo de Brasília.
Prioridades
Fontana está otimista para a aprovação, até o final do ano, de projetos como a lei geral da micro e pequena empresa, a minirreforma tributária e o Fundeb (Fundo de Desenvolvimento do Ensino Básico).
"Essas são reformas que o Congresso pode dar ao país ainda nessa legislatura. Vamos aproveitar a semana que vem, quando não há feriado", disse.
Fontana admitiu que o feriado de Finados, nesta quinta-feira, também atrapalhou as votações na Câmara. O deputado aposta as fichas nas votações na próxima semana, já que dia 15 de novembro o novo feriado promete deixar o Congresso vazio.
Especial
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