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01/11/2006
-
15h32
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) recuou sobre o fim da "era Palocci" --referência à política econômica do ex-ministro Antonio Palocci. A declaração de Tarso no domingo estressou o mercado financeiro e foi desautorizada na segunda-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Defendo a retomada do crescimento com distribuição de renda e a busca dos 5% [de crescimento] no próximo ano. Não há divergências na política fiscal. Nunca defendi um relaxamento nas contas públicas. O presidente vai manter a rigidez fiscal. A metodologia para crescer neste cenário está sendo estudada."
Hoje, Tarso elogiou o controle da inflação --um dos pilares da política econômica de Palocci-- e disse que a última palavra é de Lula. "A fala do presidente tem caráter terminativo. Quando o presidente emite um juízo este é o juízo do governo. O importante é que haverá crescimento com baixas taxas de inflação."
Ele admitiu ainda que merecia ter levado uma bronca do presidente Lula por ter decretado o fim da "era Palocci". "Se o presidente tivesse me dado uma bronca seria bem dada", brincou.
Tarso ainda elogiou o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que em entrevista ao jornal "O Estado de S.Paulo" afirmou que a inflação baixa foi um dos principais cabos eleitorais do presidente Lula. Tarso considerou que a declaração de Meirelles "é uma valorização adequada do trabalho".
"Parte dos resultados eleitorais de Lula foi conquistada graças ao trabalho dele Meirelles] à frente da autoridade monetária. O Meirelles fez uma coisa muito sábia [sobre inflação]. A baixa inflação valorizou a bolsa do trabalhador", afirmou o ministro.
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Tarso recua sobre fim da "era Palocci" e elogia Meirelles
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da Folha Online, em Brasília
O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) recuou sobre o fim da "era Palocci" --referência à política econômica do ex-ministro Antonio Palocci. A declaração de Tarso no domingo estressou o mercado financeiro e foi desautorizada na segunda-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Defendo a retomada do crescimento com distribuição de renda e a busca dos 5% [de crescimento] no próximo ano. Não há divergências na política fiscal. Nunca defendi um relaxamento nas contas públicas. O presidente vai manter a rigidez fiscal. A metodologia para crescer neste cenário está sendo estudada."
Hoje, Tarso elogiou o controle da inflação --um dos pilares da política econômica de Palocci-- e disse que a última palavra é de Lula. "A fala do presidente tem caráter terminativo. Quando o presidente emite um juízo este é o juízo do governo. O importante é que haverá crescimento com baixas taxas de inflação."
Ele admitiu ainda que merecia ter levado uma bronca do presidente Lula por ter decretado o fim da "era Palocci". "Se o presidente tivesse me dado uma bronca seria bem dada", brincou.
Tarso ainda elogiou o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que em entrevista ao jornal "O Estado de S.Paulo" afirmou que a inflação baixa foi um dos principais cabos eleitorais do presidente Lula. Tarso considerou que a declaração de Meirelles "é uma valorização adequada do trabalho".
"Parte dos resultados eleitorais de Lula foi conquistada graças ao trabalho dele Meirelles] à frente da autoridade monetária. O Meirelles fez uma coisa muito sábia [sobre inflação]. A baixa inflação valorizou a bolsa do trabalhador", afirmou o ministro.
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