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01/11/2006
-
18h28
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), deputado Armando Monteiro (PTB-PE), afirmou hoje que o país só vai crescer se houver cortes nos gastos públicos. Ele defendeu que o presidente priorize no segundo mandato a questão fiscal, como forma de garantir o crescimento econômico do país. Na próxima semana, os empresários devem se reunir com o presidente Lula para discutir esta agenda.
"O Brasil só vai crescer se enfrentar a questão fiscal de maneira frontal, cortando gastos. Não se resolve o problema dos juros por vontade do ministro da Fazenda ou do presidente da República. Acelerar a queda dos juros só é possível se se criarem melhores condições na área fiscal", afirmou Monteiro, em entrevista no Palácio do Planalto.
Segundo Monteiro, que apoiou a reeleição do presidente Lula, o "Brasil tem um padrão de crescimento insatisfatório há 20 anos e o governo manteve a postura de baixo crescimento".
Ao valorizar a questão fiscal, Monteiro disse que Lula mudará esta tendência, garantindo quedas mais acentuadas de juros e crescimento mais expressivo. "O desafio da macroeconomia é a ancora fiscal. É um instrumento principal da política econômica", disse.
Monteiro criticou as discussões sobre o fim da "era Palocci" que indicam "contradições no governo" sobre a política econômica. "Não há fim de uma era, há novos desafios."
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Presidente da CNI defende cortes de gastos para garantir crescimento
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da Folha Online, em Brasília
O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), deputado Armando Monteiro (PTB-PE), afirmou hoje que o país só vai crescer se houver cortes nos gastos públicos. Ele defendeu que o presidente priorize no segundo mandato a questão fiscal, como forma de garantir o crescimento econômico do país. Na próxima semana, os empresários devem se reunir com o presidente Lula para discutir esta agenda.
"O Brasil só vai crescer se enfrentar a questão fiscal de maneira frontal, cortando gastos. Não se resolve o problema dos juros por vontade do ministro da Fazenda ou do presidente da República. Acelerar a queda dos juros só é possível se se criarem melhores condições na área fiscal", afirmou Monteiro, em entrevista no Palácio do Planalto.
Segundo Monteiro, que apoiou a reeleição do presidente Lula, o "Brasil tem um padrão de crescimento insatisfatório há 20 anos e o governo manteve a postura de baixo crescimento".
Ao valorizar a questão fiscal, Monteiro disse que Lula mudará esta tendência, garantindo quedas mais acentuadas de juros e crescimento mais expressivo. "O desafio da macroeconomia é a ancora fiscal. É um instrumento principal da política econômica", disse.
Monteiro criticou as discussões sobre o fim da "era Palocci" que indicam "contradições no governo" sobre a política econômica. "Não há fim de uma era, há novos desafios."
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