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06/11/2006
-
15h29
da Folha Online
O ex-ministro da Saúde e governador eleito de São Paulo, José Serra (PSDB), não deve comparecer à CPI dos Sanguessugas nesta terça-feira, apesar de ter sido convidado a prestar depoimento. Outros três ex-ministros --Barjas Negri (PSDB), Humberto Costa (PT) e Saraiva Felipe (PMDB)-- também serão ouvidos.
Segundo sua assessoria de imprensa, o tucano está em Washington (EUA) para renegociar empréstimos para o metrô de São Paulo. Ele só deve voltar ao Brasil por volta do dia 15.
Pelo cronograma proposto, a CPI pretendia ouvir Serra e Barjas ainda nesta terça-feira. Os depoimentos de Costa e de Felipe foram marcados para quarta-feira. Como os quatro foram convidados a depor, e não convocados, eles não são obrigados a comparecer.
A comissão quer esclarecer as denúncias de envolvimento de funcionários do Ministério da Saúde no esquema de compra superfaturada de ambulâncias --que ficou conhecido como a máfia dos sanguessugas.
Serra e Barjas estiveram à frente do Ministério entre 1998 e 2002, no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Costa e Saraiva chefiaram a pasta entre janeiro de 2003 e julho de 2005, já no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Dossiê
A CPI remarcou para o dia 21 de novembro os depoimentos de Gedimar Passos, Valdebran Padilha e Jorge Lorenzetti, acusados de envolvimento na compra do dossiê antitucano. Os três foram ao Senado Federal na última terça-feira para serem ouvidos, mas depois de acordo firmado entre parlamentares do governo e da oposição, a reunião acabou suspensa e remarcada para o final do mês.
A expectativa é que a comissão crie uma sub-relatoria para investigar especificamente a compra do dossiê. Os parlamentares temem desviar o foco inicial das investigações --a compra superfaturada das ambulâncias-- para a compra do dossiê.
O relator da CPI, senador Amir Lando (PMDB-RO), deve apresentar ainda nesta segunda-feira a formalização do pedido de criação da sub-relatoria, que pode ficar sob responsabilidade dos deputados Fernando Gabeira (PV-RJ) e Vanessa Grazziotin (PC do B-AM).
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Segundo sua assessoria de imprensa, o tucano está em Washington (EUA) para renegociar empréstimos para o metrô de São Paulo. Ele só deve voltar ao Brasil por volta do dia 15.
Pelo cronograma proposto, a CPI pretendia ouvir Serra e Barjas ainda nesta terça-feira. Os depoimentos de Costa e de Felipe foram marcados para quarta-feira. Como os quatro foram convidados a depor, e não convocados, eles não são obrigados a comparecer.
A comissão quer esclarecer as denúncias de envolvimento de funcionários do Ministério da Saúde no esquema de compra superfaturada de ambulâncias --que ficou conhecido como a máfia dos sanguessugas.
Serra e Barjas estiveram à frente do Ministério entre 1998 e 2002, no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Costa e Saraiva chefiaram a pasta entre janeiro de 2003 e julho de 2005, já no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Dossiê
A CPI remarcou para o dia 21 de novembro os depoimentos de Gedimar Passos, Valdebran Padilha e Jorge Lorenzetti, acusados de envolvimento na compra do dossiê antitucano. Os três foram ao Senado Federal na última terça-feira para serem ouvidos, mas depois de acordo firmado entre parlamentares do governo e da oposição, a reunião acabou suspensa e remarcada para o final do mês.
A expectativa é que a comissão crie uma sub-relatoria para investigar especificamente a compra do dossiê. Os parlamentares temem desviar o foco inicial das investigações --a compra superfaturada das ambulâncias-- para a compra do dossiê.
O relator da CPI, senador Amir Lando (PMDB-RO), deve apresentar ainda nesta segunda-feira a formalização do pedido de criação da sub-relatoria, que pode ficar sob responsabilidade dos deputados Fernando Gabeira (PV-RJ) e Vanessa Grazziotin (PC do B-AM).
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