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06/11/2006
-
17h21
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O presidente nacional do PMDB, o deputado Michel Temer (SP), disse que está consultando governadores e parlamentares para definir a posição da legenda no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas afirmou que uma definição depende mais do governo que da legenda. "Eu estou indo à Brasília hoje e lá vou continuar consultando os companheiros do PMDB, para verifica qual é a inclinação prevalecente no partido, mas evidentemente, isso depende mais do governo do que do PMDB", afirmou.
O deputado admitiu que, entre os 6 governadores eleitos pela legenda, a maioria defende apoiar o governo. "Realmente, em função dos governadores, eu quero dizer que sim. Os governadores, eu já os consultei, e a maioria acha que se deve ir para a governabilidade. Agora, se essa governabilidade acontecerá mediante a ocupação de cargos ou não, é outro problema. O que todos me dizem, e eu reitero, é que o partido deve participar das chamadas políticas públicas", acrescentou.
Temer disse que sempre defendeu que, se fosse para apoiar o governo, o partido deveria ocupar setores da administração federal, mas disse que isso não era uma "insinuação". "Quem define é o presidente, se ele vier a definir. Eu não estou insinuando nem propondo que seja assim", disse ele.
"Se houver um aceno nessa direção [compor a base aliada], o que eu farei é levar isso muito possivelmente é levar para o Conselho Político do partido", respondeu ele, quando questionado se o governo já havia discutido o apoio da legenda.
O PMDB entrou dividido nas eleições deste ano, entre as candidaturas do tucano Geraldo Alckmin e do petista Luiz Inácio Lula da Silva. Pouco antes do resultado eleitoral, Temer, que apoiou o nome do PSDB, havia informado que reuniria a Executiva do PMDB para decidir por uma posição unificada, se a legenda deveria apoiar ou não o governo em um eventual segundo mandato do presidente Lula.
O partido emergiu da urnas no final de outubro como uma das agremiações políticas mais fortes do país, tendo 6 governadores, sendo um deles do Rio de Janeiro, o terceiro maior colégio eleitoral do país, além de contar com a maior bancada na Câmara e uma das maiores do Senado.
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O deputado admitiu que, entre os 6 governadores eleitos pela legenda, a maioria defende apoiar o governo. "Realmente, em função dos governadores, eu quero dizer que sim. Os governadores, eu já os consultei, e a maioria acha que se deve ir para a governabilidade. Agora, se essa governabilidade acontecerá mediante a ocupação de cargos ou não, é outro problema. O que todos me dizem, e eu reitero, é que o partido deve participar das chamadas políticas públicas", acrescentou.
Temer disse que sempre defendeu que, se fosse para apoiar o governo, o partido deveria ocupar setores da administração federal, mas disse que isso não era uma "insinuação". "Quem define é o presidente, se ele vier a definir. Eu não estou insinuando nem propondo que seja assim", disse ele.
"Se houver um aceno nessa direção [compor a base aliada], o que eu farei é levar isso muito possivelmente é levar para o Conselho Político do partido", respondeu ele, quando questionado se o governo já havia discutido o apoio da legenda.
O PMDB entrou dividido nas eleições deste ano, entre as candidaturas do tucano Geraldo Alckmin e do petista Luiz Inácio Lula da Silva. Pouco antes do resultado eleitoral, Temer, que apoiou o nome do PSDB, havia informado que reuniria a Executiva do PMDB para decidir por uma posição unificada, se a legenda deveria apoiar ou não o governo em um eventual segundo mandato do presidente Lula.
O partido emergiu da urnas no final de outubro como uma das agremiações políticas mais fortes do país, tendo 6 governadores, sendo um deles do Rio de Janeiro, o terceiro maior colégio eleitoral do país, além de contar com a maior bancada na Câmara e uma das maiores do Senado.
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