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06/11/2006
-
17h23
da Folha Online
O ex-ministro da Saúde Saraiva Felipe (PMDB) confirmou nesta segunda-feira que vai prestar depoimento à CPI dos Sanguessugas na quarta-feira, atendendo ao convite da comissão. Ele deve ser ouvido por volta de 15h.
Segundo sua assessoria de imprensa, o peemedebista quer contribuir com as investigações porque é de seu interesse que tudo seja esclarecido. Assim, em nenhum momento ele pensou em recusar o convite da CPI.
No mesmo dia, seu antecessor no cargo, o petista Humberto Costa, também confirmou sua presença e será ouvido pela manhã. O depoimento está marcado para 11h.
Outros dois ex-ministros --José Serra (PSDB), Barjas Negri (PSDB)-- também serão ouvidos pela comissão. Pelo cronograma proposto, a CPI pretendia ouvir Serra e Barjas ainda nesta terça-feira.
O governador eleito de São Paulo, no entanto, não deve comparecer. Segundo sua assessoria, ele está em Washington (EUA) para renegociar empréstimos para o metrô de São Paulo e só deve voltar ao Brasil por volta do dia 15. Barjas, por sua vez, já confirmou sua presença e será ouvido pela manhã.
Como os quatro foram convidados a depor, e não convocados, eles não são obrigados a comparecer. A comissão quer esclarecer as denúncias de envolvimento de funcionários do Ministério da Saúde no esquema de compra superfaturada de ambulâncias --que ficou conhecido como a máfia dos sanguessugas.
Serra e Barjas estiveram à frente do Ministério entre 1998 e 2002, no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Costa e Saraiva chefiaram a pasta entre janeiro de 2003 e julho de 2005, já no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Dossiê
A CPI remarcou para o dia 21 de novembro os depoimentos de Gedimar Passos, Valdebran Padilha e Jorge Lorenzetti, acusados de envolvimento na compra do dossiê antitucano. Os três foram ao Senado Federal na última terça-feira para serem ouvidos, mas depois de acordo firmado entre parlamentares do governo e da oposição, a reunião acabou suspensa e remarcada para o final do mês.
A expectativa é que a comissão crie uma sub-relatoria para investigar especificamente a compra do dossiê. Os parlamentares temem desviar o foco inicial das investigações --a compra superfaturada das ambulâncias-- para a compra do dossiê.
O relator da CPI, senador Amir Lando (PMDB-RO), deve apresentar ainda nesta semana a formalização do pedido de criação da sub-relatoria, que pode ficar sob responsabilidade dos deputados Fernando Gabeira (PV-RJ) e Vanessa Grazziotin (PC do B-AM).
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Saraiva Felipe confirma depoimento à CPI na quarta-feira
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O ex-ministro da Saúde Saraiva Felipe (PMDB) confirmou nesta segunda-feira que vai prestar depoimento à CPI dos Sanguessugas na quarta-feira, atendendo ao convite da comissão. Ele deve ser ouvido por volta de 15h.
Segundo sua assessoria de imprensa, o peemedebista quer contribuir com as investigações porque é de seu interesse que tudo seja esclarecido. Assim, em nenhum momento ele pensou em recusar o convite da CPI.
No mesmo dia, seu antecessor no cargo, o petista Humberto Costa, também confirmou sua presença e será ouvido pela manhã. O depoimento está marcado para 11h.
Outros dois ex-ministros --José Serra (PSDB), Barjas Negri (PSDB)-- também serão ouvidos pela comissão. Pelo cronograma proposto, a CPI pretendia ouvir Serra e Barjas ainda nesta terça-feira.
O governador eleito de São Paulo, no entanto, não deve comparecer. Segundo sua assessoria, ele está em Washington (EUA) para renegociar empréstimos para o metrô de São Paulo e só deve voltar ao Brasil por volta do dia 15. Barjas, por sua vez, já confirmou sua presença e será ouvido pela manhã.
Como os quatro foram convidados a depor, e não convocados, eles não são obrigados a comparecer. A comissão quer esclarecer as denúncias de envolvimento de funcionários do Ministério da Saúde no esquema de compra superfaturada de ambulâncias --que ficou conhecido como a máfia dos sanguessugas.
Serra e Barjas estiveram à frente do Ministério entre 1998 e 2002, no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Costa e Saraiva chefiaram a pasta entre janeiro de 2003 e julho de 2005, já no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Dossiê
A CPI remarcou para o dia 21 de novembro os depoimentos de Gedimar Passos, Valdebran Padilha e Jorge Lorenzetti, acusados de envolvimento na compra do dossiê antitucano. Os três foram ao Senado Federal na última terça-feira para serem ouvidos, mas depois de acordo firmado entre parlamentares do governo e da oposição, a reunião acabou suspensa e remarcada para o final do mês.
A expectativa é que a comissão crie uma sub-relatoria para investigar especificamente a compra do dossiê. Os parlamentares temem desviar o foco inicial das investigações --a compra superfaturada das ambulâncias-- para a compra do dossiê.
O relator da CPI, senador Amir Lando (PMDB-RO), deve apresentar ainda nesta semana a formalização do pedido de criação da sub-relatoria, que pode ficar sob responsabilidade dos deputados Fernando Gabeira (PV-RJ) e Vanessa Grazziotin (PC do B-AM).
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