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06/11/2006 - 17h52

Serra não deve comparecer à CPI; outros ex-ministros confirmam depoimento

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da Folha Online

O ex-ministro da Saúde e governador eleito de São Paulo, José Serra (PSDB), não deve comparecer à CPI dos Sanguessugas nesta terça-feira, apesar de ter sido convidado a prestar depoimento. Outros três ex-ministros da pasta --Barjas Negri (PSDB), Humberto Costa (PT) e Saraiva Felipe (PMDB)-- confirmaram que prestarão depoimento à comissão.

Segundo a assessoria de imprensa do tucano, Serra está em Washington (EUA) para renegociar empréstimos para o metrô de São Paulo. Ele só deve voltar ao Brasil por volta do dia 15.

Saraiva Felipe vai prestar depoimento à CPI na quarta-feira, por volta das 15h. Segundo sua assessoria, o peemedebista quer contribuir com as investigações porque é de seu interesse que tudo seja esclarecido. Assim, em nenhum momento ele pensou em recusar o convite da comissão.

No mesmo dia, seu antecessor no cargo, Humberto Costa, também confirmou presença e será ouvido às 11h.

Barjas Negri viaja ainda hoje para Brasília, onde presta depoimento à CPI na manhã desta terça-feira.

A comissão quer esclarecer as denúncias de envolvimento de funcionários do Ministério da Saúde no esquema de compra superfaturada de ambulâncias --que ficou conhecido como máfia dos sanguessugas.

Serra e Barjas estiveram à frente do Ministério entre 1998 e 2002, no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Costa e Saraiva chefiaram a pasta entre janeiro de 2003 e julho de 2005, já no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Dossiê

A CPI remarcou para o dia 21 de novembro os depoimentos de Gedimar Passos, Valdebran Padilha e Jorge Lorenzetti, acusados de envolvimento na compra do dossiê antitucano. Os três foram ao Senado Federal na última terça-feira para serem ouvidos, mas depois de acordo firmado entre parlamentares do governo e da oposição, a reunião acabou suspensa e remarcada para o final do mês.

A expectativa é que a comissão crie uma sub-relatoria para investigar especificamente a compra do dossiê. Os parlamentares temem desviar o foco inicial das investigações --a compra superfaturada das ambulâncias-- para a compra do dossiê.

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