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07/11/2006
-
19h07
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Conselho de Ética da Câmara, o deputado Ricardo Izar (PTB-SP), fez críticas hoje à CPI dos Sanguessugas e afirmou que não há provas contra seis dos parlamentares que constaram do relatório parcial da comissão por suposto envolvimento com a máfia das ambulâncias.
"Na pressa de mandarem logo os processos para cá, os parlamentares da CPI cometeram algumas injustiças. Têm processos em que não há nada contra os deputados. Foi constrangedor", disse ele, após duas horas e meia de depoimento do empresário Luiz Antonio Trevisan Vedoin, sócio da Planam, empresa apontada pela Polícia Federal como chefe do esquema dos sanguessugas.
Segundo Izar, pelo menos meia dúzia de deputados investigados pelo Conselho de Ética, a pedido da CPI, devem ser inocentados por falta de provas.
No depoimento ao Conselho, Vedoin inocentou pelo menos 4 parlamentares: Pedro Henry (PP-MT), João Batista (PP-SP), Laura Carneiro (PFL-RJ) e Wellington Roberto (PL-PB) . Vedoin negou que tivesse repassado "comissão" para estes parlamentares.
O depoimento de Vedoin também favoreceu outros dois parlamentares: Celcita Pinheiro (PFL-MT) e Erico Ribeiro (PP-RS). A quadrilha repassou um cheque para a pefelista, mas que voltou por falta de fundos. Já no caso de Ribeiro, o parlamentar recebeu um veículo como forma de aliciamento, nas mão chegou a apresentar emendas para a Planam. Segundo Vedoin, o parlamentar também teria devolvido o carro.
O presidente do Conselho de Ética indicou que os parlamentares podem ser liberados das acusações, mesmo com o risco do órgão ser acusado de "pizza". "Quem não tiver culpa, será absolvido, mas é uma absolvição tardia, porque muitos não foram reeleitos", afirmou, em uma referência ao fato de que, dos 50 parlamentares acusados que tentaram novo mandato, somente cinco conseguiram.
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Izar diz que há não provas contra seis supostos deputados "sanguessugas"
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do Conselho de Ética da Câmara, o deputado Ricardo Izar (PTB-SP), fez críticas hoje à CPI dos Sanguessugas e afirmou que não há provas contra seis dos parlamentares que constaram do relatório parcial da comissão por suposto envolvimento com a máfia das ambulâncias.
"Na pressa de mandarem logo os processos para cá, os parlamentares da CPI cometeram algumas injustiças. Têm processos em que não há nada contra os deputados. Foi constrangedor", disse ele, após duas horas e meia de depoimento do empresário Luiz Antonio Trevisan Vedoin, sócio da Planam, empresa apontada pela Polícia Federal como chefe do esquema dos sanguessugas.
Segundo Izar, pelo menos meia dúzia de deputados investigados pelo Conselho de Ética, a pedido da CPI, devem ser inocentados por falta de provas.
No depoimento ao Conselho, Vedoin inocentou pelo menos 4 parlamentares: Pedro Henry (PP-MT), João Batista (PP-SP), Laura Carneiro (PFL-RJ) e Wellington Roberto (PL-PB) . Vedoin negou que tivesse repassado "comissão" para estes parlamentares.
O depoimento de Vedoin também favoreceu outros dois parlamentares: Celcita Pinheiro (PFL-MT) e Erico Ribeiro (PP-RS). A quadrilha repassou um cheque para a pefelista, mas que voltou por falta de fundos. Já no caso de Ribeiro, o parlamentar recebeu um veículo como forma de aliciamento, nas mão chegou a apresentar emendas para a Planam. Segundo Vedoin, o parlamentar também teria devolvido o carro.
O presidente do Conselho de Ética indicou que os parlamentares podem ser liberados das acusações, mesmo com o risco do órgão ser acusado de "pizza". "Quem não tiver culpa, será absolvido, mas é uma absolvição tardia, porque muitos não foram reeleitos", afirmou, em uma referência ao fato de que, dos 50 parlamentares acusados que tentaram novo mandato, somente cinco conseguiram.
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