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07/11/2006
-
20h26
ANDREZA MATAIS
da Folha Online
A exemplo do PP, o PSB também sinalizou nesta terça-feira que espera aumentar sua participação no governo no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O partido responde pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e já esteve à frente do Ministério da Integração Nacional, pasta que perdeu quando Ciro Gomes deixou o governo para disputar a eleição para a Câmara dos Deputados.
Os socialistas, porém, são mais discretos ao tratar do assunto. Enquanto o PP explicitou que pretende ampliar para três o número de ministérios que ocupa, indicando até que quer assumir os Transportes e a Integração Nacional, além de permanecer na pasta das Cidades, o PSB aposta que Lula levará em conta a fidelidade do partido ao seu governo para ampliar o espaço da sigla.
"Nós queremos aumentar nosso protagonismo dentro do governo, aumentar nossa projeção. Somos um partido leal, ao contrário de alguns que vendem o que não podem dar", disse o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), alfinetando o PMDB. Divididos, os peemedebistas cobram pelo menos seis ministérios de Lula.
Beto disse que o PSB não vai pedir cargos específicos para o presidente, porém sinalizou que espera que o espaço do partido corresponda a sua fidelidade ao governo. "Nós deixamos o Lula a vontade para decidir e esperamos um chamado para que ele diga o que espera do PSB no segundo mandato. O PSB é um partido vitorioso, que ultrapassou a cláusula de barreira e fez três governadores [de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará]", afirmou.
O líder do PSB na Câmara, deputado Alexandre Cardoso (RJ), ressaltou que entre os partidos que ultrapassaram a cláusula de barreira, o PSB é o único aliado que está inteiro a favor do governo. "O PP e o PMDB estão divididos, ao contrário do PSB que é Lula", disse.
É este diferencial que o partido espera que Lula coloque na balança na hora de repartir os cargos. O PSB elegeu 27 deputados federais e espera aumentar a bancada com o ingresso de parlamentares de legendas que não ultrapassaram a cláusula de barreira.
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PSB quer aumentar participação no governo no 2º mandato de Lula
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da Folha Online
A exemplo do PP, o PSB também sinalizou nesta terça-feira que espera aumentar sua participação no governo no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O partido responde pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e já esteve à frente do Ministério da Integração Nacional, pasta que perdeu quando Ciro Gomes deixou o governo para disputar a eleição para a Câmara dos Deputados.
Os socialistas, porém, são mais discretos ao tratar do assunto. Enquanto o PP explicitou que pretende ampliar para três o número de ministérios que ocupa, indicando até que quer assumir os Transportes e a Integração Nacional, além de permanecer na pasta das Cidades, o PSB aposta que Lula levará em conta a fidelidade do partido ao seu governo para ampliar o espaço da sigla.
"Nós queremos aumentar nosso protagonismo dentro do governo, aumentar nossa projeção. Somos um partido leal, ao contrário de alguns que vendem o que não podem dar", disse o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), alfinetando o PMDB. Divididos, os peemedebistas cobram pelo menos seis ministérios de Lula.
Beto disse que o PSB não vai pedir cargos específicos para o presidente, porém sinalizou que espera que o espaço do partido corresponda a sua fidelidade ao governo. "Nós deixamos o Lula a vontade para decidir e esperamos um chamado para que ele diga o que espera do PSB no segundo mandato. O PSB é um partido vitorioso, que ultrapassou a cláusula de barreira e fez três governadores [de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará]", afirmou.
O líder do PSB na Câmara, deputado Alexandre Cardoso (RJ), ressaltou que entre os partidos que ultrapassaram a cláusula de barreira, o PSB é o único aliado que está inteiro a favor do governo. "O PP e o PMDB estão divididos, ao contrário do PSB que é Lula", disse.
É este diferencial que o partido espera que Lula coloque na balança na hora de repartir os cargos. O PSB elegeu 27 deputados federais e espera aumentar a bancada com o ingresso de parlamentares de legendas que não ultrapassaram a cláusula de barreira.
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