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09/11/2006
-
16h49
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O líder da oposição na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), anunciou hoje que vai entrar com representações junto ao Ministério Público e ao Conselho Nacional de Justiça contra o delegado da Polícia Federal Diógenes Curado e o juiz Marco Alves Tavares, respectivamente. O delegado pediu e o juiz autorizou a quebra do sigilo de dois telefones da Folha.
Aleluia disse ser "evidente" que o delegado foi "tendencioso e negligente" ao pedir a quebra do sigilo telefônico de dois números da Folha. Para o deputado, o juiz sabia o que estava fazendo quando concedeu a autorização.
"Um juiz jamais poderia ter concedido uma quebra de sigilo sem saber o porquê e para quem. Você não quebra o sigilo de um ente invisível, você quebra o sigilo de uma empresa, de uma pessoa, de uma família, sempre com argumentação, com justificativas", disse.
O líder do PFL no Senado, José Agripino Maia (RN), disse que se não houver uma reação dura da sociedade contra a quebra do sigilo "o profissional de imprensa vai perder a liberdade de agir com desenvoltura". Segundo Agripino, "é preciso combater um estado policial e reprimir os que têm culpa".
Dois telefones da empresa tiveram os sigilos quebrados pela Polícia Federal durante as investigações do dossiegate. Uma das linhas está instalada no comitê de imprensa da Câmara e a outra é um celular de uma repórter.
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Aleluia disse ser "evidente" que o delegado foi "tendencioso e negligente" ao pedir a quebra do sigilo telefônico de dois números da Folha. Para o deputado, o juiz sabia o que estava fazendo quando concedeu a autorização.
"Um juiz jamais poderia ter concedido uma quebra de sigilo sem saber o porquê e para quem. Você não quebra o sigilo de um ente invisível, você quebra o sigilo de uma empresa, de uma pessoa, de uma família, sempre com argumentação, com justificativas", disse.
O líder do PFL no Senado, José Agripino Maia (RN), disse que se não houver uma reação dura da sociedade contra a quebra do sigilo "o profissional de imprensa vai perder a liberdade de agir com desenvoltura". Segundo Agripino, "é preciso combater um estado policial e reprimir os que têm culpa".
Dois telefones da empresa tiveram os sigilos quebrados pela Polícia Federal durante as investigações do dossiegate. Uma das linhas está instalada no comitê de imprensa da Câmara e a outra é um celular de uma repórter.
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