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09/11/2006
-
19h19
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O senador Ney Suassuna (PB) reassumiu hoje a liderança do PMDB no Senado. Acusado de envolvimento no esquema dos sanguessugas, o senador foi pressionado pela bancada a se afastar do cargo enquanto o processo de perda de mandato estivesse em curso no Conselho de Ética da Casa. Suassuna, no entanto, decidiu antecipar o retorno surpreendendo seus colegas de partido.
A bancada não foi comunicada oficialmente da decisão do senador. Wellington Salgado (PMDB-MG), que substituía Suassuna interinamente na liderança, foi quem deu o recado no plenário ao se despedir do cargo.
Ontem, porém, Suassuna já demonstrou que estava reassumindo o posto ao orientar a bancada na votação da lei geral das micro e pequenas empresas.
Sem constrangimentos
"Eu não estou sabendo [do retorno de Suassuna]", afirmou o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). O senador disse que não se sente constrangido com o retorno de Suassuna à liderança. "Se ele estiver se sentindo apto a voltar, não posso fazer nada", afirmou.
"Ele me procurou, disse que a licença dele tinha acabado e que iria reassumir o cargo. O mandato dele está acabando, o processo não é julgado, então decidiu voltar", justificou Salgado.
Na próxima semana, Suassuna deve se mudar novamente para o gabinete da liderança e assumir a interlocução da bancada com o Palácio do Planalto. Durante a campanha eleitoral, o presidente Lula disse, em comício na Paraíba, que Suassuna é "leal e decente". Não convenceu o eleitorado que elegeu o adversário de Suassuna na disputa.
O pedido de cassação do mandato do senador deverá ser analisado no próximo dia 22 de novembro. O relator do processo, senador Jefferson Peres (PDT-AM), considerou que Suassuna foi negligente e permitiu que seu assessor participasse da máfia dos sanguessugas. O peemedebista nega envolvimento com a quadrilha.
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Mesmo denunciado, Suassuna reassume liderança do PMDB no Senado
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da Folha Online, em Brasília
O senador Ney Suassuna (PB) reassumiu hoje a liderança do PMDB no Senado. Acusado de envolvimento no esquema dos sanguessugas, o senador foi pressionado pela bancada a se afastar do cargo enquanto o processo de perda de mandato estivesse em curso no Conselho de Ética da Casa. Suassuna, no entanto, decidiu antecipar o retorno surpreendendo seus colegas de partido.
A bancada não foi comunicada oficialmente da decisão do senador. Wellington Salgado (PMDB-MG), que substituía Suassuna interinamente na liderança, foi quem deu o recado no plenário ao se despedir do cargo.
Ontem, porém, Suassuna já demonstrou que estava reassumindo o posto ao orientar a bancada na votação da lei geral das micro e pequenas empresas.
Sem constrangimentos
"Eu não estou sabendo [do retorno de Suassuna]", afirmou o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). O senador disse que não se sente constrangido com o retorno de Suassuna à liderança. "Se ele estiver se sentindo apto a voltar, não posso fazer nada", afirmou.
"Ele me procurou, disse que a licença dele tinha acabado e que iria reassumir o cargo. O mandato dele está acabando, o processo não é julgado, então decidiu voltar", justificou Salgado.
Na próxima semana, Suassuna deve se mudar novamente para o gabinete da liderança e assumir a interlocução da bancada com o Palácio do Planalto. Durante a campanha eleitoral, o presidente Lula disse, em comício na Paraíba, que Suassuna é "leal e decente". Não convenceu o eleitorado que elegeu o adversário de Suassuna na disputa.
O pedido de cassação do mandato do senador deverá ser analisado no próximo dia 22 de novembro. O relator do processo, senador Jefferson Peres (PDT-AM), considerou que Suassuna foi negligente e permitiu que seu assessor participasse da máfia dos sanguessugas. O peemedebista nega envolvimento com a quadrilha.
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