Publicidade
Publicidade
10/11/2006
-
10h11
SÉRGIO DÁVILA
da Folha de S.Paulo, em Washington
Antônio Patriota, subsecretário-geral político do Itamaraty, será o próximo embaixador do Brasil em Washington. O "agrément" (pedido do governo brasileiro) com seu nome já foi enviado ao Departamento de Estado dos Estados Unidos, que precisa apenas aprovar a indicação para que Brasília faça o anúncio oficial.
A espera é formal. A Folha apurou que os meios diplomáticos norte-americanos vêem a indicação com bons olhos. Nem o Ministério das Relações Exteriores brasileiro nem a Embaixada do Brasil em Washington ou o Departamento de Estado norte-americano fizeram qualquer anúncio oficial até agora. Patriota, 52, substitui Roberto Abdenur, 64, atual embaixador, que deve seguir carreira na iniciativa privada.
A troca deve ocorrer em janeiro, após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A indicação foi recebida com surpresa, pois o posto em geral é ocupado por diplomatas veteranos, ainda que Amorim já tenha indicado anteriormente o embaixador Mauro Vieira para Buenos Aires. O fato de os dois postos bilaterais mais importantes contarem agora com embaixadores jovens indica a chegada ao poder de uma nova geração de diplomatas.
Vários fatores pesaram na escolha. Primeiro colocado em sua turma do Rio Branco, tem ligação estreita com Celso Amorim desde pelo menos os anos 90. Foi chefe do setor político na Missão do Brasil junto à ONU, na época em que o chanceler era o titular.
De lá, acompanhou-o a Genebra, onde adquiriria a experiência multilateral econômica que também pesou na sua escolha, uma vez que o novo embaixador terá de dar prosseguimento ao trabalho que Abdenur vem fazendo no fortalecimento das relações bilaterais Brasil-EUA. Os dois países discutem a Rodada Doha e a manutenção do Brasil no Sistema Geral de Preferências (SGP).
Outro foi o fato de Patriota ter ótimas relações com Nicholas Burns, hoje o número dois de fato do Departamento de Estado, e de ter tido bom entendimento com John Danilovich, da época em que este foi embaixador em Brasília.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o segundo mandato de Lula
Leia cobertura completa das eleições 2006
Assessor direto de Amorim será o novo embaixador nos EUA
Publicidade
da Folha de S.Paulo, em Washington
Antônio Patriota, subsecretário-geral político do Itamaraty, será o próximo embaixador do Brasil em Washington. O "agrément" (pedido do governo brasileiro) com seu nome já foi enviado ao Departamento de Estado dos Estados Unidos, que precisa apenas aprovar a indicação para que Brasília faça o anúncio oficial.
A espera é formal. A Folha apurou que os meios diplomáticos norte-americanos vêem a indicação com bons olhos. Nem o Ministério das Relações Exteriores brasileiro nem a Embaixada do Brasil em Washington ou o Departamento de Estado norte-americano fizeram qualquer anúncio oficial até agora. Patriota, 52, substitui Roberto Abdenur, 64, atual embaixador, que deve seguir carreira na iniciativa privada.
A troca deve ocorrer em janeiro, após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A indicação foi recebida com surpresa, pois o posto em geral é ocupado por diplomatas veteranos, ainda que Amorim já tenha indicado anteriormente o embaixador Mauro Vieira para Buenos Aires. O fato de os dois postos bilaterais mais importantes contarem agora com embaixadores jovens indica a chegada ao poder de uma nova geração de diplomatas.
Vários fatores pesaram na escolha. Primeiro colocado em sua turma do Rio Branco, tem ligação estreita com Celso Amorim desde pelo menos os anos 90. Foi chefe do setor político na Missão do Brasil junto à ONU, na época em que o chanceler era o titular.
De lá, acompanhou-o a Genebra, onde adquiriria a experiência multilateral econômica que também pesou na sua escolha, uma vez que o novo embaixador terá de dar prosseguimento ao trabalho que Abdenur vem fazendo no fortalecimento das relações bilaterais Brasil-EUA. Os dois países discutem a Rodada Doha e a manutenção do Brasil no Sistema Geral de Preferências (SGP).
Outro foi o fato de Patriota ter ótimas relações com Nicholas Burns, hoje o número dois de fato do Departamento de Estado, e de ter tido bom entendimento com John Danilovich, da época em que este foi embaixador em Brasília.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice