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13/11/2006
-
17h23
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira na Venezuela que o mesmo povo que o elegeu no Brasil irá reconduzir Hugo Chávez à Presidência daquele país. Lula participou hoje da inauguração da segunda Ponte sobre o rio Orinoco, na cidade de Guayana, ao lado de Chávez.
"O mesmo povo que me elegeu, elegeu [Néstor] Kirchner [na Argentina], elegeu Daniel Ortega [na Nicarágua] e elegeu Evo Morales [na Bolívia] e sem dúvida vai eleger o presidente da Venezuela", disse Lula na Venezuela.
Lula disse ainda que em seu segundo mandato vai trabalhar com muito "mais força" e com muito "mais ousadia" para consolidar a integração dos países da América Latina.
"Todos nós presidentes dos países da América do Sul e da América Latina precisamos trabalhar a integração como jamais trabalhamos. Temos que fazer uma interligação entre nossas estradas, temos de construir as ferrovias que precisam ser construídas, as empresas de petróleo de nossos países precisam trabalhar juntas, o Brasil precisa da Venezuela e a Venezuela precisa do Brasil", afirmou ele.
O brasileiro afirmou que manterá uma boa relação com Chávez em seu segundo mandato. "Não se incomode. De vez em quando tentam fazer intrigas entre nós, tentam criar divergências entre nós. Mas eu aprendi desde pequeno a conhecer as pessoas boas não apenas pelas palavras, mas pelos olhos e pelo coração, e eu acho que você, Chavéz, demonstrou ao povo da Venezuela de que é possível crescer economicamente fazendo justiça social, de que é possível desenvolver a economia de forma justa para que todos participem dela", finalizou.
O presidente brasileiro aproveitou o evento para fazer comparações entre a relação entre a mídia venezuelana com o governo e a brasileira. "Quando fui a Caracas e vi a televisão, voltei ao Brasil dizendo a mim mesmo que jamais havia visto meios de comunicação agredindo um presidente da República como você foi agredido. Jamais imaginei que isso poderia ocorrer no Brasil e ocorreu o mesmo, querido companheiro."
Repetindo a estratégia de sua campanha à reeleição no Brasil, Lula afirmou que "nunca houve um governo que se preocupasse tanto com os pobres" como Chávez. "Não tenho dúvida de que na Venezuela, há muitos e muitos anos, não havia um governo que se preocupasse tanto com os pobres como você se preocupa."
O petista afirmou ainda que Chávez é perseguido como ele pela elite. "Sei que aqui, como no Brasil, somos vítimas de pessoas que governaram o país durante séculos e séculos, e não aceitam que alguém que queira cuidar do povo e seja diferente governe. Para muita gente, pobre é apenas um número estatístico. Para nós, não, é um ser humano."
Visita
Chávez afirmou que retribuirá a visita de Lula e irá a Brasília após sua reeleição. "Em 7 de dezembro, quando eu, seguindo o exemplo de Lula, for reeleito, estarei em Brasília."
Ele disse considerar uma honra que Lula tenha escolhido a Venezuela como o primeiro país a visitar após a reeleição, e afirmou que retribuirá o gesto do líder brasileiro.
"O primeiro país que eu visitarei depois de reeleito será o Brasil, para seguir unindo a América do Sul, algo vital para o futuro de todos nós", disse.
Com agências internacionais e Agência Brasil
Especial
Leia a cobertura completa sobre a preparação do segundo mandato de Lula
Leia cobertura completa das eleições 2006
Lula elogia trabalho de Chávez e defende integração da América Latina
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira na Venezuela que o mesmo povo que o elegeu no Brasil irá reconduzir Hugo Chávez à Presidência daquele país. Lula participou hoje da inauguração da segunda Ponte sobre o rio Orinoco, na cidade de Guayana, ao lado de Chávez.
"O mesmo povo que me elegeu, elegeu [Néstor] Kirchner [na Argentina], elegeu Daniel Ortega [na Nicarágua] e elegeu Evo Morales [na Bolívia] e sem dúvida vai eleger o presidente da Venezuela", disse Lula na Venezuela.
Lula disse ainda que em seu segundo mandato vai trabalhar com muito "mais força" e com muito "mais ousadia" para consolidar a integração dos países da América Latina.
"Todos nós presidentes dos países da América do Sul e da América Latina precisamos trabalhar a integração como jamais trabalhamos. Temos que fazer uma interligação entre nossas estradas, temos de construir as ferrovias que precisam ser construídas, as empresas de petróleo de nossos países precisam trabalhar juntas, o Brasil precisa da Venezuela e a Venezuela precisa do Brasil", afirmou ele.
O brasileiro afirmou que manterá uma boa relação com Chávez em seu segundo mandato. "Não se incomode. De vez em quando tentam fazer intrigas entre nós, tentam criar divergências entre nós. Mas eu aprendi desde pequeno a conhecer as pessoas boas não apenas pelas palavras, mas pelos olhos e pelo coração, e eu acho que você, Chavéz, demonstrou ao povo da Venezuela de que é possível crescer economicamente fazendo justiça social, de que é possível desenvolver a economia de forma justa para que todos participem dela", finalizou.
O presidente brasileiro aproveitou o evento para fazer comparações entre a relação entre a mídia venezuelana com o governo e a brasileira. "Quando fui a Caracas e vi a televisão, voltei ao Brasil dizendo a mim mesmo que jamais havia visto meios de comunicação agredindo um presidente da República como você foi agredido. Jamais imaginei que isso poderia ocorrer no Brasil e ocorreu o mesmo, querido companheiro."
Repetindo a estratégia de sua campanha à reeleição no Brasil, Lula afirmou que "nunca houve um governo que se preocupasse tanto com os pobres" como Chávez. "Não tenho dúvida de que na Venezuela, há muitos e muitos anos, não havia um governo que se preocupasse tanto com os pobres como você se preocupa."
O petista afirmou ainda que Chávez é perseguido como ele pela elite. "Sei que aqui, como no Brasil, somos vítimas de pessoas que governaram o país durante séculos e séculos, e não aceitam que alguém que queira cuidar do povo e seja diferente governe. Para muita gente, pobre é apenas um número estatístico. Para nós, não, é um ser humano."
Visita
Chávez afirmou que retribuirá a visita de Lula e irá a Brasília após sua reeleição. "Em 7 de dezembro, quando eu, seguindo o exemplo de Lula, for reeleito, estarei em Brasília."
Ele disse considerar uma honra que Lula tenha escolhido a Venezuela como o primeiro país a visitar após a reeleição, e afirmou que retribuirá o gesto do líder brasileiro.
"O primeiro país que eu visitarei depois de reeleito será o Brasil, para seguir unindo a América do Sul, algo vital para o futuro de todos nós", disse.
Com agências internacionais e Agência Brasil
Especial
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