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14/11/2006 - 12h29

Parlamentares querem prorrogar CPI dos Sanguessugas até janeiro

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Em meio à lentidão dos trabalhos da CPI dos Sanguessugas após a disputa eleitoral, parlamentares do PSOL, PV e PPS querem prorrogar as atividades da comissão até o final de janeiro. Os três partidos vão protocolar questão de ordem na Mesa Diretora da Câmara e do Senado para obterem informações sobre o funcionamento das CPIs no período de recesso parlamentar --que tem início em 15 de dezembro.

O vice-presidente da CPI, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), disse que os partidos acreditam na possibilidade de prorrogação dos trabalhos mesmo se o Congresso entrar em recesso parlamentar no final do ano.

"A posição dos três partidos é pela prorrogação. Se esse for o entendimento da Câmara, vamos coletar um terço de assinaturas nas duas Casas para apresentarmos formalmente o pedido de prorrogação", afirmou Jungmann.

Apesar de parte dos integrantes da CPI defenderem a prorrogação dos trabalhos, outro grupo defende a apresentação do relatório final do senador Amir Lando (PMDB-RO) no meio de dezembro.

Dossiegate

A avaliação entre alguns membros da CPI é que as investigações podem não avançar sobre a compra do dossiê antitucano. Esta tarde, a comissão realiza reunião administrativa na tentativa de votar mais de 200 requerimentos de convocações e quebras de sigilo de autoridades e suspeitos de envolvimento na compra do dossiê antitucano.

Com o feriado desta quarta-feira, poucos parlamentares estão no Congresso --o que deve adiar a votação dos requerimentos. "A previsão é negativa, poucos parlamentares devem vir ao Congresso hoje à tarde", admitiu Jungmann.

O vice-presidente da CPI afirma, no entanto, que o esvaziamento da CPI não vai impedir a votação do relatório final com as investigações sobre o dossiegate. "Vamos ter relatório, sim. Não vai acabar em pizza. Vamos denunciar qualquer tentativa de operação abafa", afirmou o deputado.

Jungmann disse que a CPI aguarda o envio do material solicitado nesta segunda-feira pelo sub-relator Fernando Gabeira (PV-RJ) à Justiça Federal de Cuiabá sobre a compra do dossiê.

Segundo o vice-presidente da CPI, se a Justiça não encaminhar os documentos, a comissão pode ingressar com mandado de segurança para ter acesso ao material.

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