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14/11/2006
-
17h31
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta terça-feira que a corrente oposicionista do PMDB não vai impedir o restante do partido de dialogar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a composição do seu novo governo. Ao contrário do presidente do PMDB, Michel Temer (SP), Renan manifestou disposição em manter o diálogo com o governo federal sobre a participação do partido no primeiro escalão do governo.
"Quando mais ampla for a interlocução, melhor. O que seria utópico é uma corrente imaginar que seria interlocutora de outra corrente nessa negociação", criticou Renan.
Segundo o senador, o momento político é favorável para que o PMDB consiga retomar a unidade perdida nos últimos anos --apesar da previsão contrária feita por Temer, que prevê um novo "racha" do partido.
"A história recria o momento para que o PMDB reaproxime suas correntes. Vamos ouvir todo mundo", afirmou Renan.
O presidente do Senado elogiou a conduta do presidente Lula no diálogo aberto com os partidos aliados para a composição do novo ministério.
Segundo o senador, Lula tem a prerrogativa --como presidente da República-- de direcionar as conversas da maneira que considerar mais adequada. "O presidente chamará o PMDB quando for o momento. Temos que aguardar o chamado. O PMDB não pode repetir o velho erro de pedir ministérios ou indicar A, B ou C", criticou.
Temer, por outro lado, disse que Lula trocou o diálogo institucional com o PMDB por conversas isoladas com membros do partido aliados do governo --entre eles, o próprio presidente do Senado. O presidente do partido declarou independência do governo Lula e afirmou não acreditar na união do PMDB, como defende Renan.
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Renan diz que ala oposicionista do PMDB não vai impedir o diálogo com Lula
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta terça-feira que a corrente oposicionista do PMDB não vai impedir o restante do partido de dialogar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a composição do seu novo governo. Ao contrário do presidente do PMDB, Michel Temer (SP), Renan manifestou disposição em manter o diálogo com o governo federal sobre a participação do partido no primeiro escalão do governo.
"Quando mais ampla for a interlocução, melhor. O que seria utópico é uma corrente imaginar que seria interlocutora de outra corrente nessa negociação", criticou Renan.
Segundo o senador, o momento político é favorável para que o PMDB consiga retomar a unidade perdida nos últimos anos --apesar da previsão contrária feita por Temer, que prevê um novo "racha" do partido.
"A história recria o momento para que o PMDB reaproxime suas correntes. Vamos ouvir todo mundo", afirmou Renan.
O presidente do Senado elogiou a conduta do presidente Lula no diálogo aberto com os partidos aliados para a composição do novo ministério.
Segundo o senador, Lula tem a prerrogativa --como presidente da República-- de direcionar as conversas da maneira que considerar mais adequada. "O presidente chamará o PMDB quando for o momento. Temos que aguardar o chamado. O PMDB não pode repetir o velho erro de pedir ministérios ou indicar A, B ou C", criticou.
Temer, por outro lado, disse que Lula trocou o diálogo institucional com o PMDB por conversas isoladas com membros do partido aliados do governo --entre eles, o próprio presidente do Senado. O presidente do partido declarou independência do governo Lula e afirmou não acreditar na união do PMDB, como defende Renan.
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