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14/11/2006
-
19h59
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
Os governadores eleitos do PSDB anunciaram nesta terça-feira que pretendem articular um bloco político para participar ativamente das negociações entre o governo federal e o Congresso Nacional sobre a reforma tributária.
Segundo a governadora eleita do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, a idéia é influenciar as bancadas do Congresso para que elas pressionem o governo federal a redistribuir os recursos entre União e Estados.
"Todos os governadores têm uma pauta junto ao presidente. Quando a gente peneira, existem coisas comum", afirma a governadora eleita.
Reeleito em Minas, Aécio Neves defendeu que, se este bloco apresentar uma agenda da federação, e não simplesmente oposicionista, 'o governo terá que se sentar à mesa para negociar'.
Na pauta de negociações, o governador mineiro lista a unificação do ICMS, o repasse da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) para os Estados e a retomada da responsabilidade, e das verbas, das rodovias federais.
"Sem negociação, em especial com a oposição, não se aprova nada no Congresso. Nós queremos que o governo discuta com clareza, essa que é a nossa agenda e não venha no caminho, apenas da concentração absurda e permanente de receita nas suas mãos", acrescenta.
Rede de governadores
Segundo a governadora eleita do RS, o primeiro passo será formar uma "rede" de governadores tucanos (que elegeu 5 neste ano), para logo depois buscar apoio entre os demais futuros dirigentes estaduais.
O seu colega de partido admite dificuldades na articulação de uma agenda única. "Pode ser que não haja unidade nessa matéria [a unificação do ICMS], mas há possibilidade da construção de um razoável consenso. Eu estou sendo absolutamente franco: a guerra fiscal é perversa para com o país", afirmou Aécio.
Aécio e Crusius participaram, no fim da tarde, de uma reunião na capital paulista com o ex-governador de São Paulo e candidato tucano derrotado à Presidência da República, Geraldo Alckmin.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre reforma tributária
Governadores do PSDB querem pressionar governo em bloco sobre reforma tributária
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da Folha Online
Os governadores eleitos do PSDB anunciaram nesta terça-feira que pretendem articular um bloco político para participar ativamente das negociações entre o governo federal e o Congresso Nacional sobre a reforma tributária.
Segundo a governadora eleita do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, a idéia é influenciar as bancadas do Congresso para que elas pressionem o governo federal a redistribuir os recursos entre União e Estados.
"Todos os governadores têm uma pauta junto ao presidente. Quando a gente peneira, existem coisas comum", afirma a governadora eleita.
Reeleito em Minas, Aécio Neves defendeu que, se este bloco apresentar uma agenda da federação, e não simplesmente oposicionista, 'o governo terá que se sentar à mesa para negociar'.
Na pauta de negociações, o governador mineiro lista a unificação do ICMS, o repasse da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) para os Estados e a retomada da responsabilidade, e das verbas, das rodovias federais.
"Sem negociação, em especial com a oposição, não se aprova nada no Congresso. Nós queremos que o governo discuta com clareza, essa que é a nossa agenda e não venha no caminho, apenas da concentração absurda e permanente de receita nas suas mãos", acrescenta.
Rede de governadores
Segundo a governadora eleita do RS, o primeiro passo será formar uma "rede" de governadores tucanos (que elegeu 5 neste ano), para logo depois buscar apoio entre os demais futuros dirigentes estaduais.
O seu colega de partido admite dificuldades na articulação de uma agenda única. "Pode ser que não haja unidade nessa matéria [a unificação do ICMS], mas há possibilidade da construção de um razoável consenso. Eu estou sendo absolutamente franco: a guerra fiscal é perversa para com o país", afirmou Aécio.
Aécio e Crusius participaram, no fim da tarde, de uma reunião na capital paulista com o ex-governador de São Paulo e candidato tucano derrotado à Presidência da República, Geraldo Alckmin.
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