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17/11/2006
-
09h14
da Folha de S.Paulo
Entre os muitos dilemas do PT está o papel exercido pelo presidente em exercício da sigla, Marco Aurélio Garcia, neste momento de definições sobre a composição do governo.
O incômodo é causado pela sua proximidade com Lula. Para um segmento da legenda, o perfil de Garcia e a intimidade com o presidente impedem-no de defender veementemente a participação do PT no segundo mandato. Em outubro, após o segundo turno, Garcia retomou oficialmente o posto de assessor especial da Presidência da República. Tinha sido exonerado durante a campanha.
Outra parte do PT, alinhada com Lula, considera Garcia o interlocutor ideal: ele não causará constrangimentos ao presidente e não levará ao Planalto a choradeira por espaço.
Mesmo os que questionam o "empenho" de Garcia para assegurar mais poder ao PT ponderam que o momento é delicado. Ele assumiu o partido na crise do dossiê e, agora, não há condições para o deputado Ricardo Berzoini (SP) retornar.
"Ele está tapando um buraco, mas está cumprindo bem o papel", disse Jilmar Tatto (SP), vice-presidente do PT eleito deputado. "Marco Aurélio saberá conduzir de maneira respeitosa as conversas com Lula. Tem meu integral apoio", afirmou o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.
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Empenho de Garcia para PT obter espaço no governo divide opiniões
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Entre os muitos dilemas do PT está o papel exercido pelo presidente em exercício da sigla, Marco Aurélio Garcia, neste momento de definições sobre a composição do governo.
O incômodo é causado pela sua proximidade com Lula. Para um segmento da legenda, o perfil de Garcia e a intimidade com o presidente impedem-no de defender veementemente a participação do PT no segundo mandato. Em outubro, após o segundo turno, Garcia retomou oficialmente o posto de assessor especial da Presidência da República. Tinha sido exonerado durante a campanha.
Outra parte do PT, alinhada com Lula, considera Garcia o interlocutor ideal: ele não causará constrangimentos ao presidente e não levará ao Planalto a choradeira por espaço.
Mesmo os que questionam o "empenho" de Garcia para assegurar mais poder ao PT ponderam que o momento é delicado. Ele assumiu o partido na crise do dossiê e, agora, não há condições para o deputado Ricardo Berzoini (SP) retornar.
"Ele está tapando um buraco, mas está cumprindo bem o papel", disse Jilmar Tatto (SP), vice-presidente do PT eleito deputado. "Marco Aurélio saberá conduzir de maneira respeitosa as conversas com Lula. Tem meu integral apoio", afirmou o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.
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