Publicidade
Publicidade
21/11/2006
-
13h00
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Em meio às informações de que deputados e senadores estariam negociando nos bastidores um novo aumento salarial até o final do ano, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta terça-feira que o reajuste não está sendo discutido na Casa Legislativa. Mas reconheceu que a Constituição permite aos parlamentares, em ano eleitoral, reajustar os salários de deputados e senadores que vão assumir as cadeiras no Congresso no ano seguinte.
"Não estou defendendo o aumento, estou dizendo que é uma obrigação constitucional que manda que a legislatura anterior fixe o subsídio da legislatura seguinte. Não significa que tem de ter aumento. Essa discussão ainda não foi feita no Senado", disse Renan.
Segundo o senador, seria "hipocrisia" negar a prerrogativa constitucional que permite o reajuste aos novos parlamentares. "O que vai ser feito é uma decisão constitucional que as duas Casas vão tomar", afirmou.
Os deputados e senadores ganham, atualmente, R$ 12,8 mil mensais. Alguns parlamentares defendem equiparar seus salários aos dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), que é de R$ 24,5 mil --além de manter os benefícios autorizados pelo Congresso Nacional, como auxílio-moradia e verba de gabinete.
Já o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), também afirmou que não há nenhum estudo em curso na Casa para a concessão de reajuste aos deputados.
Aldo admitiu que a equiparação dos salários do Legislativo aos do Poder Judiciário é uma "demanda que sempre existiu" a partir da idéia de isonomia entre os salários dos Três Poderes. Mas disse que "não há nenhuma proposta de reajuste na surdina".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre reajuste de salários
Renan nega discussão sobre reajuste de salários no Congresso
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
Em meio às informações de que deputados e senadores estariam negociando nos bastidores um novo aumento salarial até o final do ano, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta terça-feira que o reajuste não está sendo discutido na Casa Legislativa. Mas reconheceu que a Constituição permite aos parlamentares, em ano eleitoral, reajustar os salários de deputados e senadores que vão assumir as cadeiras no Congresso no ano seguinte.
"Não estou defendendo o aumento, estou dizendo que é uma obrigação constitucional que manda que a legislatura anterior fixe o subsídio da legislatura seguinte. Não significa que tem de ter aumento. Essa discussão ainda não foi feita no Senado", disse Renan.
Segundo o senador, seria "hipocrisia" negar a prerrogativa constitucional que permite o reajuste aos novos parlamentares. "O que vai ser feito é uma decisão constitucional que as duas Casas vão tomar", afirmou.
Os deputados e senadores ganham, atualmente, R$ 12,8 mil mensais. Alguns parlamentares defendem equiparar seus salários aos dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), que é de R$ 24,5 mil --além de manter os benefícios autorizados pelo Congresso Nacional, como auxílio-moradia e verba de gabinete.
Já o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), também afirmou que não há nenhum estudo em curso na Casa para a concessão de reajuste aos deputados.
Aldo admitiu que a equiparação dos salários do Legislativo aos do Poder Judiciário é uma "demanda que sempre existiu" a partir da idéia de isonomia entre os salários dos Três Poderes. Mas disse que "não há nenhuma proposta de reajuste na surdina".
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice