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22/11/2006
-
10h33
CATIA SEABRA
da Folha de S.Paulo
A montagem do governo Serra está produzindo tremores na base aliada. Encarregado das negociações e confirmado para a Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira já avisou que o governador eleito, José Serra, romperá com o modelo tradicional de escalação de equipe.
As siglas serão contempladas, mas caberá a Serra escolher os secretários, sem a indicação de líderes partidários. "O governo é dele. O secretário é alguém da confiança dele. Se tiver patrocínio político, melhor. Mas o primordial é a competência", justificou Nunes Ferreira.
Assistindo à ocupação de cargos estratégicos, os presidentes do PPS, Davi Zaia, e do PTB, Campos Machado, não estariam satisfeitos e deverão se reunir com Serra ainda hoje para questioná-lo. "Vamos ouvir o governador antes de consultar a bancada", disse Zaia.
Segundo tucanos, Machado está incomodado com a nomeação do pefelista Guilherme Afif Domingos para o Trabalho, hoje sob o comando do PTB. A pasta também era cobiçada pelo PDT.
A permanência de três nomeados por Cláudio Lembo (PFL) provocou reação no próprio PSDB e foi alvo de queixa na reunião da executiva do partido ontem. Para atenuar o mal-estar, chegou-se a alegar que a secretária de Educação, Maria Lúcia Vasconcelos, é filiada ao PSDB. Mas os tucanos dizem desconhecer essa origem. Sua permanência provocou desconforto entre alckmistas, para os quais a opção seria pelo desmonte do governo Alckmin. Serra teria se recusado a atender deputados estaduais, o que pode dificultar a eleição de um presidente de sua preferência em 2007.
Hoje, o governador eleito de SP viaja para Brasília, onde tem reunião com a bancada paulista. Segundo tucanos, não está descartada a possibilidade de haver audiências em ministérios.
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da Folha de S.Paulo
A montagem do governo Serra está produzindo tremores na base aliada. Encarregado das negociações e confirmado para a Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira já avisou que o governador eleito, José Serra, romperá com o modelo tradicional de escalação de equipe.
As siglas serão contempladas, mas caberá a Serra escolher os secretários, sem a indicação de líderes partidários. "O governo é dele. O secretário é alguém da confiança dele. Se tiver patrocínio político, melhor. Mas o primordial é a competência", justificou Nunes Ferreira.
Assistindo à ocupação de cargos estratégicos, os presidentes do PPS, Davi Zaia, e do PTB, Campos Machado, não estariam satisfeitos e deverão se reunir com Serra ainda hoje para questioná-lo. "Vamos ouvir o governador antes de consultar a bancada", disse Zaia.
Segundo tucanos, Machado está incomodado com a nomeação do pefelista Guilherme Afif Domingos para o Trabalho, hoje sob o comando do PTB. A pasta também era cobiçada pelo PDT.
A permanência de três nomeados por Cláudio Lembo (PFL) provocou reação no próprio PSDB e foi alvo de queixa na reunião da executiva do partido ontem. Para atenuar o mal-estar, chegou-se a alegar que a secretária de Educação, Maria Lúcia Vasconcelos, é filiada ao PSDB. Mas os tucanos dizem desconhecer essa origem. Sua permanência provocou desconforto entre alckmistas, para os quais a opção seria pelo desmonte do governo Alckmin. Serra teria se recusado a atender deputados estaduais, o que pode dificultar a eleição de um presidente de sua preferência em 2007.
Hoje, o governador eleito de SP viaja para Brasília, onde tem reunião com a bancada paulista. Segundo tucanos, não está descartada a possibilidade de haver audiências em ministérios.
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