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22/11/2006
-
16h47
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou hoje aos dirigentes do PMDB que no seu próximo governo a responsabilidade por eventuais problemas nos ministérios será dos partidos que estiverem no comando das pastas.
"Coloque quem colocar [no ministério], o responsável será ele [ministro] e o partido dele. Se o ministro enfrentar uma crise, seja por irregularidade ou inabilidade, esse ministro responderá perante o presidente com o seu partido", disse o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais).
O presidente também vai outorgar aos partidos o poder de nomear os seus subordinados nos ministérios, mas não quer que adotem a tese da "porteira fechada", ou seja, quando todos os cargos são ocupados por integrantes da sigla do ministro.
Tarso disse que Lula vai orientar os partidos que estão no comando das pastas a chamarem para os ministérios integrantes das demais legendas que apóiam o governo. "Qualquer ministro medianamente preocupado com a ação política do governo vai querer compor dentro do seu ministério uma determinada pluralidade sob sua inteira responsabilidade e de seu partido", disse.
A expectativa do governo é que o titular do ministério seja responsável por todos os seus indicados, até mesmo pelos que não integrem o seu partido. "Num governo de coalizão um ministro representa o partido e tem responsabilidade por tudo o que acontecer", disse.
O presidente também disse ao PMDB que só irão participar do seu segundo mandato os partidos que garantirem o mínimo de 80% de apoio a ele no Congresso. "Não tem racionalidade um partido participar se não conseguir garantir 80%, 90% de sua base em apoio aos projetos prioritários do governo", disse Tarso.
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Lula diz que partidos são responsáveis por problemas em suas indicações
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da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou hoje aos dirigentes do PMDB que no seu próximo governo a responsabilidade por eventuais problemas nos ministérios será dos partidos que estiverem no comando das pastas.
"Coloque quem colocar [no ministério], o responsável será ele [ministro] e o partido dele. Se o ministro enfrentar uma crise, seja por irregularidade ou inabilidade, esse ministro responderá perante o presidente com o seu partido", disse o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais).
O presidente também vai outorgar aos partidos o poder de nomear os seus subordinados nos ministérios, mas não quer que adotem a tese da "porteira fechada", ou seja, quando todos os cargos são ocupados por integrantes da sigla do ministro.
Tarso disse que Lula vai orientar os partidos que estão no comando das pastas a chamarem para os ministérios integrantes das demais legendas que apóiam o governo. "Qualquer ministro medianamente preocupado com a ação política do governo vai querer compor dentro do seu ministério uma determinada pluralidade sob sua inteira responsabilidade e de seu partido", disse.
A expectativa do governo é que o titular do ministério seja responsável por todos os seus indicados, até mesmo pelos que não integrem o seu partido. "Num governo de coalizão um ministro representa o partido e tem responsabilidade por tudo o que acontecer", disse.
O presidente também disse ao PMDB que só irão participar do seu segundo mandato os partidos que garantirem o mínimo de 80% de apoio a ele no Congresso. "Não tem racionalidade um partido participar se não conseguir garantir 80%, 90% de sua base em apoio aos projetos prioritários do governo", disse Tarso.
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