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22/11/2006
-
19h35
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), considerou nesta quarta-feira um "ato restrito" a decisão de seis senadores peemedebistas ficarem na oposição ao governo federal nos próximos anos, mesmo após o partido ter decidido formalizar o embarque no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Renan minimizou o movimento dos senadores ao afirmar que não vê perigo na articulação de Joaquim Roriz (DF), Mão Santa (PI), Jarbas Vasconcelos (PE), Garibaldi Alves (RN), Almeida Lima (SE) e Geraldo Mesquita (AC).
"Temos que compreender este movimento, o PMDB é um partido muito grande. São problemas que devem ser superados. Acredito na unidade do partido", afirmou.
Renan disse não acreditar que o movimento dos senadores coloque em risco a possibilidade de ser reeleito para a presidência do Senado. "Minha candidatura só existe se for consenso. Não se pode colocar a vaidade pessoal acima do interesse político", disse.
Segundo Renan, a cúpula do PMDB se reúne na próxima terça-feira com o presidente Lula para discutir o ingresso oficial do partido na base aliada do governo. Além dos principais articuladores do partido junto ao presidente --Renan e o senador José Sarney (AP) --o presidente do PMDB, Michel Temer, também vai conversar com Lula sobre o tamanho que o partido terá no primeiro escalão do governo.
"Tenho certeza que vamos conseguir um consenso no PMDB. Eu não diria unanimidade, porque isso é muito difícil na política. Mas o consenso está próximo", disse.
Após encontro com o presidente Lula nesta tarde, Temer formalizou o apoio do partido ao governo. O presidente também se mostrou disposto a dialogar com os seis senadores "rebeldes" do partido em busca da unidade peemedebista. Com o sinal verde de Temer, Renan já começou as conversas com líderes do partido que se mostraram mais resistentes à aliança com o governo --como o deputado Geddel Vieira Lima (BA) e o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia.
Renan negou que a corrida por cargos no governo federal dentro do partido já tenha começado após a formalização do apoio a Lula. "A coalizão tem que ser em cima de propostas e não de cargos", defendeu.
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Renan diz que senadores rebeldes do PMDB não ameaçam aliança com Lula
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), considerou nesta quarta-feira um "ato restrito" a decisão de seis senadores peemedebistas ficarem na oposição ao governo federal nos próximos anos, mesmo após o partido ter decidido formalizar o embarque no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Renan minimizou o movimento dos senadores ao afirmar que não vê perigo na articulação de Joaquim Roriz (DF), Mão Santa (PI), Jarbas Vasconcelos (PE), Garibaldi Alves (RN), Almeida Lima (SE) e Geraldo Mesquita (AC).
"Temos que compreender este movimento, o PMDB é um partido muito grande. São problemas que devem ser superados. Acredito na unidade do partido", afirmou.
Renan disse não acreditar que o movimento dos senadores coloque em risco a possibilidade de ser reeleito para a presidência do Senado. "Minha candidatura só existe se for consenso. Não se pode colocar a vaidade pessoal acima do interesse político", disse.
Segundo Renan, a cúpula do PMDB se reúne na próxima terça-feira com o presidente Lula para discutir o ingresso oficial do partido na base aliada do governo. Além dos principais articuladores do partido junto ao presidente --Renan e o senador José Sarney (AP) --o presidente do PMDB, Michel Temer, também vai conversar com Lula sobre o tamanho que o partido terá no primeiro escalão do governo.
"Tenho certeza que vamos conseguir um consenso no PMDB. Eu não diria unanimidade, porque isso é muito difícil na política. Mas o consenso está próximo", disse.
Após encontro com o presidente Lula nesta tarde, Temer formalizou o apoio do partido ao governo. O presidente também se mostrou disposto a dialogar com os seis senadores "rebeldes" do partido em busca da unidade peemedebista. Com o sinal verde de Temer, Renan já começou as conversas com líderes do partido que se mostraram mais resistentes à aliança com o governo --como o deputado Geddel Vieira Lima (BA) e o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia.
Renan negou que a corrida por cargos no governo federal dentro do partido já tenha começado após a formalização do apoio a Lula. "A coalizão tem que ser em cima de propostas e não de cargos", defendeu.
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