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23/11/2006 - 15h49

Lula diz que partidos devem esperar 2010 para fazer oposição

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje, em reunião com governadores que o apóiam, que não terá dificuldades em dialogar com a oposição e citou como exemplo sua "relação de amizade" com os governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG), ambos do PSDB. Segundo ele, eles são seus amigos "há 30 anos".

Lula disse ainda que vai conversar com PDT, PV e PPS --que se transformou no MD. "A não ser que alguém não queira", afirmou ele se referindo aos desafetos da oposição.

O presidente recomendou a quem insistir em fazer oposição ao seu governo que aguarde 2010, quando ele não será mais candidato. "A próxima reunião será com a presença de todos os governadores. Se alguém quiser fazer oposição que faça em 2010, quando não terei mais mandato. Até lá, a nossa função é governar este país da melhor forma", afirmou.

Lula disse que os governadores que quiserem correr dele "terão que preparar as canelas" porque ele está "fisicamente melhor do que em 2002" para alcançá-los.

O presidente ressaltou que é "amigo de Aécio e Serra há 30 anos e não há 30 dias" numa demonstração de que não terá dificuldades para se relacionar com os dois governadores. "A Yeda Crusius [governadora do Rio Grande do Sul pelo PSDB] conheço menos, mas ela será bem tratada. Acabou a disputa ideológica. Isso não está mais em jogo. Certo ou errado nós estamos eleitos e espero que estejamos certos", disse.

Reeleição

O presidente disse que era contrário à reeleição, mas indicou que mudou de posição. "Na hora que decidi ser candidato achei que era possível fazer melhor no segundo mandato. Aproveitar o acúmulo de experiência para o segundo mandato."

Lula admitiu, no entanto, que não espera que o seu próximo governo será mais fácil. Segundo ele, as cobranças são maiores para os que se reelegem. "O povo é mais exigente. Se fizermos apenas o que já fizemos, o povo vai se questionar sobre o que adiantou ter dado uma outra oportunidade", disse.

O presidente afirmou que está "determinado" a fazer as coisas melhores no segundo mandato, entre as quais a relação com os Estados.

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