Publicidade
Publicidade
23/11/2006
-
18h08
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que tem "todo o interesse" de conversar com a oposição e adiantou que vai procurar não só os partidos aliados mas as legendas de oposição e os governadores, independentemente de sua filiação partidária. Segundo o presidente, quem não aceitar o seu convite não é "civilizado".
"Tenho o interesse em conversar com o PSDB. Já disse isso ao líder ao partido e vou dizer ao presidente [do partido]. No PFL, tem muita gente disposta a conversar. Só não vai conversar quem não quiser. Quem for civilizado e quiser fazer política civilizada, terá espaço para uma boa conversa", afirmou ele.
Lula disse ainda que vai conversar com PDT, PV e PPS --que se transformou no MD. "A não ser que alguém não queira", afirmou ele se referindo aos desafetos da oposição.
O presidente recomendou a quem insistir em fazer oposição ao seu governo que aguarde 2010, quando ele não será mais candidato. "A próxima reunião será com a presença de todos os governadores. Se alguém quiser fazer oposição que faça em 2010, quando não terei mais mandato. Até lá, a nossa função é governar este país da melhor forma", afirmou.
O presidente participou hoje de uma reunião com 16 governadores e dois vice-governadores, que devem manifestar apoio político ao seu segundo governo. Participam da reunião com os governadores de PI, MT, ES, RN, SE, AM, RJ, BA, RO, MS, TO, MA, CE, AC, AP, PA e os vice-governadores do Paraná e de Pernambuco.
Lula disse que os governadores que quiserem correr dele "terão que preparar as canelas" porque ele está "fisicamente melhor do que em 2002" para alcançá-los.
O presidente afirmou que é "amigo de Aécio Neves e Joé Serra há 30 anos e não há 30 dias" numa demonstração de que não terá dificuldades para se relacionar com os dois governadores do PSDB. "A Yeda Crusius [governadora do Rio Grande do Sul pelo PSDB] conheço menos, mas ela será bem tratada. Acabou a disputa ideológica. Isso não está mais em jogo. Certo ou errado nós estamos eleitos e espero que estejamos certos", disse.
Sobre a reforma ministerial, Lula disse que está preocupado em descobrir mecanismos para destravar a economia e que somente depois de anunciar essas medidas vai pensar na sua equipe de governo.
PTB
Horas antes, o presidente teve uma reunião com parte da bancada do PTB, que veio declarar apoio oficial ao governo no Congresso.
Questionado sobre a ausência do presidente da legenda, o deputado cassado Roberto Jefferson, Lula respondeu: "primeiro, o Roberto Jefferson não é deputado. Fiz uma reunião com a bancada, que está por unanimidade apoiando o governo".
Jefferson, além de ter orientado o PTB a ficar de fora da base de apoio do governo, também foi um dos principais protagonistas do escândalo do "mensalão".
Leia mais
PF prende ex-deputado federal durante "Operação Castelhana"
Lula diz que partidos devem esperar 2010 para fazer oposição
CPI dos Sanguessugas que ouvir ministros do Planejamento e da CGU
Governadores aliados desistem de apresentar agenda a Lula
Especial
Leia a cobertura completa sobre a preparação do segundo mandato de Lula
Lula diz que vai dialogar com oposição civilizada e acena para Aécio e Serra
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que tem "todo o interesse" de conversar com a oposição e adiantou que vai procurar não só os partidos aliados mas as legendas de oposição e os governadores, independentemente de sua filiação partidária. Segundo o presidente, quem não aceitar o seu convite não é "civilizado".
"Tenho o interesse em conversar com o PSDB. Já disse isso ao líder ao partido e vou dizer ao presidente [do partido]. No PFL, tem muita gente disposta a conversar. Só não vai conversar quem não quiser. Quem for civilizado e quiser fazer política civilizada, terá espaço para uma boa conversa", afirmou ele.
Lula disse ainda que vai conversar com PDT, PV e PPS --que se transformou no MD. "A não ser que alguém não queira", afirmou ele se referindo aos desafetos da oposição.
O presidente recomendou a quem insistir em fazer oposição ao seu governo que aguarde 2010, quando ele não será mais candidato. "A próxima reunião será com a presença de todos os governadores. Se alguém quiser fazer oposição que faça em 2010, quando não terei mais mandato. Até lá, a nossa função é governar este país da melhor forma", afirmou.
O presidente participou hoje de uma reunião com 16 governadores e dois vice-governadores, que devem manifestar apoio político ao seu segundo governo. Participam da reunião com os governadores de PI, MT, ES, RN, SE, AM, RJ, BA, RO, MS, TO, MA, CE, AC, AP, PA e os vice-governadores do Paraná e de Pernambuco.
Lula disse que os governadores que quiserem correr dele "terão que preparar as canelas" porque ele está "fisicamente melhor do que em 2002" para alcançá-los.
O presidente afirmou que é "amigo de Aécio Neves e Joé Serra há 30 anos e não há 30 dias" numa demonstração de que não terá dificuldades para se relacionar com os dois governadores do PSDB. "A Yeda Crusius [governadora do Rio Grande do Sul pelo PSDB] conheço menos, mas ela será bem tratada. Acabou a disputa ideológica. Isso não está mais em jogo. Certo ou errado nós estamos eleitos e espero que estejamos certos", disse.
Sobre a reforma ministerial, Lula disse que está preocupado em descobrir mecanismos para destravar a economia e que somente depois de anunciar essas medidas vai pensar na sua equipe de governo.
PTB
Horas antes, o presidente teve uma reunião com parte da bancada do PTB, que veio declarar apoio oficial ao governo no Congresso.
Questionado sobre a ausência do presidente da legenda, o deputado cassado Roberto Jefferson, Lula respondeu: "primeiro, o Roberto Jefferson não é deputado. Fiz uma reunião com a bancada, que está por unanimidade apoiando o governo".
Jefferson, além de ter orientado o PTB a ficar de fora da base de apoio do governo, também foi um dos principais protagonistas do escândalo do "mensalão".
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice