Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
27/11/2006 - 17h41

Líderes do PTB e PL dizem que votam com o governo

Publicidade

ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

Líderes do PTB e PL reagiram às declarações do presidente interino do PT, Marco Aurélio Garcia, de que seus partidos terão uma relação diferenciada com o governo em comparação com os demais integrantes da coalizão. O deputado José Múcio (PE), líder do PTB na Câmara, disse que isolar o partido "não seria uma medida inteligente" da parte do governo.

Na manhã de hoje, Garcia disse que Lula não deverá convidar os dois partidos para integrar o conselho político, formado pelos presidentes das legendas que integram a coalizão e que tem como tarefa discutir com Lula políticas de governo. Múcio observou que vai aguardar o governo oficializar esta decisão para depois de manifestar oficialmente.

"Quero primeiro que [a decisão] seja oficializada para entender a nossa relação com o governo. Nós estamos votando com o governo e não acredito, não acho inteligente que sejamos isolados. Qual é a vantagem disso?", questionou.

O petebista disse que as denúncias que atingiram membros do seu partido não podem ser desculpas para um tratamento diferenciado ao partido. "Não há escândalo nem instalado nem em curso que envolva o partido", disse.

Múcio evitou comentar se o PTB vai reivindicar participação no conselho político. "Não estamos reivindicando nada, vamos aguardar o presidente. Nós nos sentimos da base e votamos como se base fossemos", disse.

O líder do PL na Câmara, deputado Luciano Castro (RR), também ressaltou que o partido faz parte da base de apoio de Lula no Congresso e que será um importante aliado na próxima legislatura. "Nós teremos 44 deputados e cinco senadores [foram eleitos três, mas o PL deve receber nos próximos dias a adesão de mais dois]. Na votação da medida provisória dos aposentados, o PL foi o partido mais leal", afirmou.

A MP era polêmica porque o governo temia que a oposição garantisse um aumento maior do que o previsto.

Castro ironizou a possibilidade de o partido ficar de fora do conselho político. "Para nós isso não é crucial. Não reivindicamos isso. Se fossemos convidados, nos sentiríamos honrados, mas se não formos...", disse.

O apoio do PL e do PTB garantirá ao governo 68 votos na Câmara e nove no Senado --sendo cinco do PL e quatro do PTB.

Leia mais
  • PF vai pedir para prorrogar por 30 dias as investigações do dossiê
  • Hamilton Lacerda e Gedimar Passos vão depor na CPI dos Sanguessugas
  • Conselho de Ética vai ouvir quatro deputados envolvidos com máfia
  • PMDB "neolulista" articula contra Nelson Jobim

    Especial
  • Leia a cobertura completa sobre a preparação do segundo mandato de Lula
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página