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28/11/2006
-
12h23
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O senador Paulo Octávio (PFL-DF) pediu o arquivamento do processo de cassação da colega Serys Slhessarenko (PT-MT), acusada de envolvimento na máfia dos sanguessugas. Segundo Paulo Octávio, relator do processo no Conselho de Ética, não há evidências da participação da senadora no esquema de desvio de emendas do Orçamento para a compra superfaturada de ambulâncias.
"Não foi constatado ato incompatível com o decoro parlamentar e não foi encontrada nenhuma evidência de que o genro da senadora estava autorizado a falar em seu nome", disse o relator.
O nome da senadora foi apontado por Luiz Antônio Vedoin (um dos principais acusados da máfia) entre os parlamentares que teriam liberado emendas em favor da Planam --empresa envolvida no esquema. O empresário acusa o genro de Serys, Paulo Roberto Ribeiro, de ter recebido um cheque no valor de R$ 35 mil como suposta propina que teria sido repassada à senadora.
O Conselho de Ética deve votar ainda hoje o processo de cassação da senadora, que não quis expor uma nova defesa ao órgão e ficou bastante emocionada durante a leitura do relatório de Paulo Octávio. O Conselho já absolveu o senador Ney Suassuna (PMDB-PB) e caminha para liberar também Serys e o Magno Malta (PL-ES).
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Especial
Leia cobertura sobre a máfia dos sanguessugas
Relator pede arquivamento de processo contra Serys Slhessarenko
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da Folha Online, em Brasília
O senador Paulo Octávio (PFL-DF) pediu o arquivamento do processo de cassação da colega Serys Slhessarenko (PT-MT), acusada de envolvimento na máfia dos sanguessugas. Segundo Paulo Octávio, relator do processo no Conselho de Ética, não há evidências da participação da senadora no esquema de desvio de emendas do Orçamento para a compra superfaturada de ambulâncias.
"Não foi constatado ato incompatível com o decoro parlamentar e não foi encontrada nenhuma evidência de que o genro da senadora estava autorizado a falar em seu nome", disse o relator.
O nome da senadora foi apontado por Luiz Antônio Vedoin (um dos principais acusados da máfia) entre os parlamentares que teriam liberado emendas em favor da Planam --empresa envolvida no esquema. O empresário acusa o genro de Serys, Paulo Roberto Ribeiro, de ter recebido um cheque no valor de R$ 35 mil como suposta propina que teria sido repassada à senadora.
O Conselho de Ética deve votar ainda hoje o processo de cassação da senadora, que não quis expor uma nova defesa ao órgão e ficou bastante emocionada durante a leitura do relatório de Paulo Octávio. O Conselho já absolveu o senador Ney Suassuna (PMDB-PB) e caminha para liberar também Serys e o Magno Malta (PL-ES).
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