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29/11/2006
-
11h38
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já procurou líderes do PT para conversar sobre a Presidência da Câmara. A Folha Online apurou que Lula não desautorizou o partido a apresentar um nome para disputar o comando da Câmara, mas tem deixado claro que não quer perder.
Interlocutores destes diálogos revelam que o presidente tem insistido na tese de que o candidato tem que vir da sua base de apoio no Congresso --não importando se é do PT, PMDB ou PC do B--, ser fiel ao governo e ter apoio na Casa para garantir a vitória do governo.
A posição do presidente tem estimulado candidaturas no PT. O líder do governo no Congresso, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), admitiu hoje que é um dos nomes do partido para a disputa, embora repita o discurso de que a solução será negociada com os demais aliados.
"[A disputa pela Presidência da Câmara] é um processo longo, de análise. Existe a possibilidade de eu ser candidato, mas sou dependente da bancada do PT e dos demais [partidos] aliados", disse.
Chinaglia disse que o PT entende que "ninguém vira presidente só porque quer; é preciso ter o apoio da maioria". O governador reeleito do Piauí, Wellington Dias (PT), disse que o partido já entendeu que é preciso "ter limites" e que não pode almejar a Presidência da Câmara a qualquer custo. "O partido amadureceu o suficiente para saber dos limites. Certamente é legitimo a bancada do PT almejar a Presidência da Câmara, pelo tamanho da sua bancada, mas o PT sabe que há um interesse maior [do governo], que é o de entendimento da base do governo", afirmou.
Dias citou a eleição do ex-deputado Severino Cavalcanti (PP-PE) --que derrotou o PT dividido na disputa-- como exemplo do que não pode mais ocorrer. "Não haverá batalha. Nós tivemos um momento de grande aprendizado e aprendemos com o erro", disse. "Nosso objetivo agora é ter uma Mesa Diretora que seja negociada antes da eleição e o PT vai dialogar até com a oposição, quanto mais com os partidos da base."
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já procurou líderes do PT para conversar sobre a Presidência da Câmara. A Folha Online apurou que Lula não desautorizou o partido a apresentar um nome para disputar o comando da Câmara, mas tem deixado claro que não quer perder.
Interlocutores destes diálogos revelam que o presidente tem insistido na tese de que o candidato tem que vir da sua base de apoio no Congresso --não importando se é do PT, PMDB ou PC do B--, ser fiel ao governo e ter apoio na Casa para garantir a vitória do governo.
A posição do presidente tem estimulado candidaturas no PT. O líder do governo no Congresso, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), admitiu hoje que é um dos nomes do partido para a disputa, embora repita o discurso de que a solução será negociada com os demais aliados.
"[A disputa pela Presidência da Câmara] é um processo longo, de análise. Existe a possibilidade de eu ser candidato, mas sou dependente da bancada do PT e dos demais [partidos] aliados", disse.
Chinaglia disse que o PT entende que "ninguém vira presidente só porque quer; é preciso ter o apoio da maioria". O governador reeleito do Piauí, Wellington Dias (PT), disse que o partido já entendeu que é preciso "ter limites" e que não pode almejar a Presidência da Câmara a qualquer custo. "O partido amadureceu o suficiente para saber dos limites. Certamente é legitimo a bancada do PT almejar a Presidência da Câmara, pelo tamanho da sua bancada, mas o PT sabe que há um interesse maior [do governo], que é o de entendimento da base do governo", afirmou.
Dias citou a eleição do ex-deputado Severino Cavalcanti (PP-PE) --que derrotou o PT dividido na disputa-- como exemplo do que não pode mais ocorrer. "Não haverá batalha. Nós tivemos um momento de grande aprendizado e aprendemos com o erro", disse. "Nosso objetivo agora é ter uma Mesa Diretora que seja negociada antes da eleição e o PT vai dialogar até com a oposição, quanto mais com os partidos da base."
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