Publicidade
Publicidade
29/11/2006
-
18h10
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O procurador do Estado, Silvio Artur Dias, afirmou hoje que vai apresentar à Justiça os motivos para evitar que Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, seja levado a júri popular pela morte do ex-prefeito de Campinas Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT. E avisa que deve recorrer caso o juiz aceite o pedido feito hoje pelos promotores de Justiça responsáveis pela acusação.
Em suas alegações finais, os promotores acusam Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, por homicídio qualificado e pedem que seja levado a júri popular. Segundo os promotores, Andinho, como chefe de quadrilha, teria influenciado Anderson José Bastos, o Anso, para atirasse no prefeito, na noite de 10 de setembro de 2001.
O pedido ainda tem que passar pela chamada "pronúncia", em que juiz avalia as alegações finais e declara que o acusado está indiciado como autor ou cúmplice de um crime. É nesse fase que cabe o recurso ao Tribunal de Justiça de São Paulo.
"Não há fundamentos mínimos para que o Andinho seja levado a júri popular. É isso que vou expor ao juiz nas minhas alegações", afirmou o procurador.
"O Ministério Público alega que o Anso matou o prefeito e que o Andinho era o chefe da quadrilha. A questão é que o Anso já matava ainda antes de conhecer o Andinho", acrescentou.
O procurador também rebateu a tese de que Andinho seria chefe da quadrilha e disse que as declarações em que o Ministério baseia essa acusação já tiveram sua validade contestada.
O assassinato do prefeito ocorreu na noite de 10 de setembro de 2001, em Campinas e chocou o país. Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, e mais três, já mortos, foram acusados pelo crime. Hoje, Andinho cumpre pena de 413 anos de prisão pelos crimes de roubo, homicídio e extorsão mediante seqüestro.
Para o Ministério Público, Toninho foi morto durante a fuga de uma tentativa frustrada de seqüestrador. O carro do prefeito, em baixa velocidade, teria atrapalhado a fuga do grupo.
Leia mais
Promotores rejeitam tese de crime político para Toninho do PT
Conselho de Ética deve ouvir hoje Érico Ribeiro
Juiz quer nome dos acionistas da Gamecorp
Setor bancário deu maior doação à campanha de Lula
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o caso Toninho do PT
Defensor de acusado em caso Toninho do PT deve recorrer contra júri popular
Publicidade
da Folha Online
O procurador do Estado, Silvio Artur Dias, afirmou hoje que vai apresentar à Justiça os motivos para evitar que Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, seja levado a júri popular pela morte do ex-prefeito de Campinas Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT. E avisa que deve recorrer caso o juiz aceite o pedido feito hoje pelos promotores de Justiça responsáveis pela acusação.
Em suas alegações finais, os promotores acusam Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, por homicídio qualificado e pedem que seja levado a júri popular. Segundo os promotores, Andinho, como chefe de quadrilha, teria influenciado Anderson José Bastos, o Anso, para atirasse no prefeito, na noite de 10 de setembro de 2001.
O pedido ainda tem que passar pela chamada "pronúncia", em que juiz avalia as alegações finais e declara que o acusado está indiciado como autor ou cúmplice de um crime. É nesse fase que cabe o recurso ao Tribunal de Justiça de São Paulo.
"Não há fundamentos mínimos para que o Andinho seja levado a júri popular. É isso que vou expor ao juiz nas minhas alegações", afirmou o procurador.
"O Ministério Público alega que o Anso matou o prefeito e que o Andinho era o chefe da quadrilha. A questão é que o Anso já matava ainda antes de conhecer o Andinho", acrescentou.
O procurador também rebateu a tese de que Andinho seria chefe da quadrilha e disse que as declarações em que o Ministério baseia essa acusação já tiveram sua validade contestada.
O assassinato do prefeito ocorreu na noite de 10 de setembro de 2001, em Campinas e chocou o país. Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, e mais três, já mortos, foram acusados pelo crime. Hoje, Andinho cumpre pena de 413 anos de prisão pelos crimes de roubo, homicídio e extorsão mediante seqüestro.
Para o Ministério Público, Toninho foi morto durante a fuga de uma tentativa frustrada de seqüestrador. O carro do prefeito, em baixa velocidade, teria atrapalhado a fuga do grupo.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice