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29/11/2006
-
18h30
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Em meio às articulações do PMDB para definir o candidato do partido que vai disputar a presidência da Câmara, o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) defendeu nesta quarta-feira que os aliados do governo federal apóiem o nome com maior chance de vitória para presidir a Casa. Tarso considerou legítimo que o PMDB entre na disputa, uma vez que elegeu a maior bancada na Câmara.
"É natural que os partidos majoritários na Câmara comecem a apresentar os seus nomes. Eles têm o direito de fazê-lo. Nesse processo de negociação, se os partidos funcionarem já como base aliada [coalizão] vão levar em consideração qual o candidato com maior possibilidade de vitória", afirmou.
O ministro disse que o governo não vai interferir na disputa, embora nos bastidores o Palácio do Planalto esteja articulando a reeleição de Aldo Rebelo (PC do B-SP) à presidência da Câmara. "O governo não vai interferir nessas lógicas dos partidos na Câmara, o que seria equivocado" disse.
Segundo Tarso, os partidos aliados devem negociar inclusive com a oposição um nome de consenso para presidir a Casa. "Se possível deve ter um candidato à presidência da Câmara e do Senado que seja acolhido por toda a instituição ou por ampla maioria dela, porque daí esse presidente tem mais legitimidade ainda para fazer seu trabalho no Parlamento", afirmou.
Além do PMDB, o PT já sinalizou que deve lançar o nome do deputado Arlindo Chinaglia (SP) para disputar a presidência da Câmara. O PC do B também pretende acrescentar com o apoio do Planalto o nome de Aldo à disputa, embora o presidente do partido, Renato Rabelo, afirme que a legenda defende um nome de consenso.
"O PC do B não quer comandar a Câmara. O Aldo só pode ser candidato com amplo apoio da base aliada do governo. Sem isso, não. Essa é a única condição", disse Rabelo.
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Tarso defende nome de consenso para presidir a Câmara
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da Folha Online, em Brasília
Em meio às articulações do PMDB para definir o candidato do partido que vai disputar a presidência da Câmara, o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) defendeu nesta quarta-feira que os aliados do governo federal apóiem o nome com maior chance de vitória para presidir a Casa. Tarso considerou legítimo que o PMDB entre na disputa, uma vez que elegeu a maior bancada na Câmara.
"É natural que os partidos majoritários na Câmara comecem a apresentar os seus nomes. Eles têm o direito de fazê-lo. Nesse processo de negociação, se os partidos funcionarem já como base aliada [coalizão] vão levar em consideração qual o candidato com maior possibilidade de vitória", afirmou.
O ministro disse que o governo não vai interferir na disputa, embora nos bastidores o Palácio do Planalto esteja articulando a reeleição de Aldo Rebelo (PC do B-SP) à presidência da Câmara. "O governo não vai interferir nessas lógicas dos partidos na Câmara, o que seria equivocado" disse.
Segundo Tarso, os partidos aliados devem negociar inclusive com a oposição um nome de consenso para presidir a Casa. "Se possível deve ter um candidato à presidência da Câmara e do Senado que seja acolhido por toda a instituição ou por ampla maioria dela, porque daí esse presidente tem mais legitimidade ainda para fazer seu trabalho no Parlamento", afirmou.
Além do PMDB, o PT já sinalizou que deve lançar o nome do deputado Arlindo Chinaglia (SP) para disputar a presidência da Câmara. O PC do B também pretende acrescentar com o apoio do Planalto o nome de Aldo à disputa, embora o presidente do partido, Renato Rabelo, afirme que a legenda defende um nome de consenso.
"O PC do B não quer comandar a Câmara. O Aldo só pode ser candidato com amplo apoio da base aliada do governo. Sem isso, não. Essa é a única condição", disse Rabelo.
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