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30/11/2006
-
13h00
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A executiva nacional do PFL decidiu hoje agir como um governo paralelo para fiscalizar o próximo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, os parlamentares irão se comportar no Congresso como "ministros sombras" que terão como função expor todos os pontos frágeis do governo, discutir minuciosamente cada projeto, além de apresentar contrapropostas as do governo.
Os pefelistas se articulam para travar a guerra com o governo nas comissões temáticas e não apenas nos plenários da Câmara e do Senado. Nenhum projeto chega para votação em plenário sem antes passar pelas comissões.
"Nós vamos identificar os pontos frágeis do governo, os que nós discordamos visceralmente e expor", afirmou Maia. "Os parlamentares, em cada uma das comissões serão ministros sombra. Vão se comportar como ministros de oposição em cada um dos temas que serão discutidos nas comissões e não simplesmente analisar proposições", complementou.
O líder do PFL no Senado, José Agripino Maia (RN), indicou que a estratégia do partido é pautar o debate no Congresso e não ser pautado pelo governo ou pelos governadores. "O PFL quer impor o seu tom nas comissões", disse.
A decisão de montar um governo paralelo ao do presidente Lula consta de documento aprovado hoje pela executiva do partido. O texto, elaborado pelo prefeito do Rio, ainda orienta os pefelistas a antecipar algumas discussões com base em projeções. E cita como exemplo a hipótese de avaliar que o próximo mandato de Lula será um desastre.
"Se a projeção de o governo Lula for de um desastre completo, devemos antecipar nossas ações e discursos como se já fosse um desastre completo. Os políticos do Brasil atuam apenas pragmaticamente o que transforma a política num jogo de reações e críticas sobre o que já ocorreu ou está ocorrendo", diz o documento.
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PFL orienta parlamentares a agirem como "ministros sombra" de Lula
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da Folha Online, em Brasília
A executiva nacional do PFL decidiu hoje agir como um governo paralelo para fiscalizar o próximo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, os parlamentares irão se comportar no Congresso como "ministros sombras" que terão como função expor todos os pontos frágeis do governo, discutir minuciosamente cada projeto, além de apresentar contrapropostas as do governo.
Os pefelistas se articulam para travar a guerra com o governo nas comissões temáticas e não apenas nos plenários da Câmara e do Senado. Nenhum projeto chega para votação em plenário sem antes passar pelas comissões.
"Nós vamos identificar os pontos frágeis do governo, os que nós discordamos visceralmente e expor", afirmou Maia. "Os parlamentares, em cada uma das comissões serão ministros sombra. Vão se comportar como ministros de oposição em cada um dos temas que serão discutidos nas comissões e não simplesmente analisar proposições", complementou.
O líder do PFL no Senado, José Agripino Maia (RN), indicou que a estratégia do partido é pautar o debate no Congresso e não ser pautado pelo governo ou pelos governadores. "O PFL quer impor o seu tom nas comissões", disse.
A decisão de montar um governo paralelo ao do presidente Lula consta de documento aprovado hoje pela executiva do partido. O texto, elaborado pelo prefeito do Rio, ainda orienta os pefelistas a antecipar algumas discussões com base em projeções. E cita como exemplo a hipótese de avaliar que o próximo mandato de Lula será um desastre.
"Se a projeção de o governo Lula for de um desastre completo, devemos antecipar nossas ações e discursos como se já fosse um desastre completo. Os políticos do Brasil atuam apenas pragmaticamente o que transforma a política num jogo de reações e críticas sobre o que já ocorreu ou está ocorrendo", diz o documento.
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