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04/12/2006
-
09h15
FREDERICO VASCONCELOS
da Folha de S.Paulo
PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte
Contratada por Juvenil Alves na última quinta para cuidar do caso das contas da campanha, a advogada Marina Pimenta, por intermédio da assessoria do deputado eleito, informou à Folha que estava se inteirando do caso, "avaliando os 18 volumes e preparando a defesa" a ser entregue no TRE no fim de semana. Por isso, não poderia atender a reportagem.
No mesmo dia, após a Justiça suspender a diplomação de Juvenil, ela disse que entrará com agravo de instrumento para tentar efeito suspensivo à decisão do TRE.
A Folha tentou falar com o advogado Renato Moreira, que trabalha com Juvenil e coordenou a campanha. Recados foram deixados na caixa postal do seu celular e transmitidos pela assessoria de imprensa de Juvenil.
Informada sobre as investigações em que o nome da Líder aparece, a construtora, pela assessoria de imprensa, disse que "desconhece os documentos citados pela equipe de reportagem".
A Andrade Gutierrez negou ter feito doação a Juvenil e afirmou que todas as contribuições realizadas foram feitas "dentro das normas prescritas pelas autoridades eleitorais".
A Pif Paf divulgou que o valor que aparece nos manuscritos (R$ 547.360,69) não se refere a doação eleitoral, mas a pagamentos por serviços jurídicos prestados cujos contratos "foram entregues à PF".
A SNC também afirmou não ter feito doação, apenas contratado assessoria jurídica na área tributária por parte do escritório de Juvenil Alves, e disse estar à disposição para prestar esclarecimentos às autoridades.
"Fizemos, efetivamente, contribuições para o candidato", diz Francisco Macedo, presidente da Alcicla. "O TRE pediu uma declaração sobre quanto doamos. Foram duas parcelas mensais de R$ 25 mil. O que nos levou a fazer a doação foi o programa do candidato, que condiz com o que julgamos favorável ao nosso setor."
Pela assessoria de imprensa, a Cyrela informou que "realiza pontualmente doações para campanhas eleitorais" e que "segue rigorosamente a legislação eleitoral".
Um diretor da Emifor, que pediu para não ser citado, informou que a empresa não fez doações para nenhum candidato. Diretor da Supermix, da área da construção, que pediu para não ter seu nome mencionado, também disse que a empresa não fez doação para nenhum candidato. Alegou, ainda, que há empresas homônimas em Minas Gerais. O mesmo disse um representante da Minasmix, em Contagem, negando doações a candidatos.
O dono da Gráfica Del Rey, José Raimundo Martins, disse que mandou para a Justiça cópias das notas fiscais dos serviços prestados a Juvenil. Segundo ele, os valores das notas somam R$ 119 mil. Disse desconhecer a suposta diferença de R$ 477 mil e que terceiros não pagaram por serviços prestados ao deputado pela gráfica.
A Folha não conseguiu ouvir as empresas Ricardo Eletro e Só Cimento.
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da Folha de S.Paulo
PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte
Contratada por Juvenil Alves na última quinta para cuidar do caso das contas da campanha, a advogada Marina Pimenta, por intermédio da assessoria do deputado eleito, informou à Folha que estava se inteirando do caso, "avaliando os 18 volumes e preparando a defesa" a ser entregue no TRE no fim de semana. Por isso, não poderia atender a reportagem.
No mesmo dia, após a Justiça suspender a diplomação de Juvenil, ela disse que entrará com agravo de instrumento para tentar efeito suspensivo à decisão do TRE.
A Folha tentou falar com o advogado Renato Moreira, que trabalha com Juvenil e coordenou a campanha. Recados foram deixados na caixa postal do seu celular e transmitidos pela assessoria de imprensa de Juvenil.
Informada sobre as investigações em que o nome da Líder aparece, a construtora, pela assessoria de imprensa, disse que "desconhece os documentos citados pela equipe de reportagem".
A Andrade Gutierrez negou ter feito doação a Juvenil e afirmou que todas as contribuições realizadas foram feitas "dentro das normas prescritas pelas autoridades eleitorais".
A Pif Paf divulgou que o valor que aparece nos manuscritos (R$ 547.360,69) não se refere a doação eleitoral, mas a pagamentos por serviços jurídicos prestados cujos contratos "foram entregues à PF".
A SNC também afirmou não ter feito doação, apenas contratado assessoria jurídica na área tributária por parte do escritório de Juvenil Alves, e disse estar à disposição para prestar esclarecimentos às autoridades.
"Fizemos, efetivamente, contribuições para o candidato", diz Francisco Macedo, presidente da Alcicla. "O TRE pediu uma declaração sobre quanto doamos. Foram duas parcelas mensais de R$ 25 mil. O que nos levou a fazer a doação foi o programa do candidato, que condiz com o que julgamos favorável ao nosso setor."
Pela assessoria de imprensa, a Cyrela informou que "realiza pontualmente doações para campanhas eleitorais" e que "segue rigorosamente a legislação eleitoral".
Um diretor da Emifor, que pediu para não ser citado, informou que a empresa não fez doações para nenhum candidato. Diretor da Supermix, da área da construção, que pediu para não ter seu nome mencionado, também disse que a empresa não fez doação para nenhum candidato. Alegou, ainda, que há empresas homônimas em Minas Gerais. O mesmo disse um representante da Minasmix, em Contagem, negando doações a candidatos.
O dono da Gráfica Del Rey, José Raimundo Martins, disse que mandou para a Justiça cópias das notas fiscais dos serviços prestados a Juvenil. Segundo ele, os valores das notas somam R$ 119 mil. Disse desconhecer a suposta diferença de R$ 477 mil e que terceiros não pagaram por serviços prestados ao deputado pela gráfica.
A Folha não conseguiu ouvir as empresas Ricardo Eletro e Só Cimento.
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