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04/12/2006
-
13h12
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Integrantes da CPI dos Sanguessugas começaram nesta segunda-feira a colher assinaturas de deputados e senadores favoráveis à prorrogação dos trabalhos da comissão até o final de janeiro. É necessário um terço das assinaturas dos 36 deputados e senadores que compõem a comissão para garantir a extensão dos trabalhos por mais 30 dias.
O vice-presidente da CPI, deputado Raul Jungmann (MD-PE), acompanhado da senadora Heloísa Helena (PSOL-AL) e do deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), se mobilizaram em busca de assinaturas para a prorrogação dos trabalhos da comissão.
Apesar da pressão dos parlamentares favoráveis à prorrogação, integrantes da Mesa Diretora afirmaram à Folha Online que o regimento do Congresso Nacional não permite atividades da CPI no recesso parlamentar de janeiro. Segundo integrantes da Mesa, o regimento da Câmara autoriza o funcionamento da CPI no recesso, o que não ocorre no Senado e no Congresso --que só podem ter atividades se houver convocação extraordinária das Casas Legislativas.
Mesmo que os parlamentares consigam as assinaturas necessárias à prorrogação, podem ter o pedido negado pela Mesa do Congresso. "Não é questão de aceitação, isso é automático. Tendo as assinaturas, vamos prorrogar a CPI. Por isso encaminhamos questão de ordem às Mesas do Senado e da Câmara questionando sobre o funcionamento da CPI no recesso e tivemos resposta positiva", rebateu Jungmann.
O deputado defende a prorrogação dos trabalhos com o argumento de que até o dia 15 de dezembro a comissão não conseguirá concluir as investigações sobre a compra superfaturada de ambulâncias e o dossiegate. "Para nós que fazemos a CPI, que trabalhamos para alcançar resultados, o tempo para trabalhar é importante. As pessoas que perderam o interesse pela investigação devem pedir para serem substituídas", afirmou Jungmann.
Relatório final
O presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), disse que se os parlamentares conseguirem reunir as assinaturas necessárias vai analisar o pedido para encaminhá-lo à Mesa Diretora do Congresso. "Vou examinar, mas será que vai ter parlamentares em janeiro em Brasília [para dar prosseguimento aos trabalhos]?", questionou.
Biscaia mantém a previsão de encerramento dos trabalhos da CPI para o dia 15 de dezembro, quando o senador Amir Lando (PMDB-RO) pretende apresentar o relatório final dos trabalhos da comissão.
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Leia a cobertura completa sobre a máfia dos sanguessugas
Integrantes da CPI dos Sanguessugas tentam prorrogar trabalhos da comissão
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da Folha Online, em Brasília
Integrantes da CPI dos Sanguessugas começaram nesta segunda-feira a colher assinaturas de deputados e senadores favoráveis à prorrogação dos trabalhos da comissão até o final de janeiro. É necessário um terço das assinaturas dos 36 deputados e senadores que compõem a comissão para garantir a extensão dos trabalhos por mais 30 dias.
O vice-presidente da CPI, deputado Raul Jungmann (MD-PE), acompanhado da senadora Heloísa Helena (PSOL-AL) e do deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), se mobilizaram em busca de assinaturas para a prorrogação dos trabalhos da comissão.
Apesar da pressão dos parlamentares favoráveis à prorrogação, integrantes da Mesa Diretora afirmaram à Folha Online que o regimento do Congresso Nacional não permite atividades da CPI no recesso parlamentar de janeiro. Segundo integrantes da Mesa, o regimento da Câmara autoriza o funcionamento da CPI no recesso, o que não ocorre no Senado e no Congresso --que só podem ter atividades se houver convocação extraordinária das Casas Legislativas.
Mesmo que os parlamentares consigam as assinaturas necessárias à prorrogação, podem ter o pedido negado pela Mesa do Congresso. "Não é questão de aceitação, isso é automático. Tendo as assinaturas, vamos prorrogar a CPI. Por isso encaminhamos questão de ordem às Mesas do Senado e da Câmara questionando sobre o funcionamento da CPI no recesso e tivemos resposta positiva", rebateu Jungmann.
O deputado defende a prorrogação dos trabalhos com o argumento de que até o dia 15 de dezembro a comissão não conseguirá concluir as investigações sobre a compra superfaturada de ambulâncias e o dossiegate. "Para nós que fazemos a CPI, que trabalhamos para alcançar resultados, o tempo para trabalhar é importante. As pessoas que perderam o interesse pela investigação devem pedir para serem substituídas", afirmou Jungmann.
Relatório final
O presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), disse que se os parlamentares conseguirem reunir as assinaturas necessárias vai analisar o pedido para encaminhá-lo à Mesa Diretora do Congresso. "Vou examinar, mas será que vai ter parlamentares em janeiro em Brasília [para dar prosseguimento aos trabalhos]?", questionou.
Biscaia mantém a previsão de encerramento dos trabalhos da CPI para o dia 15 de dezembro, quando o senador Amir Lando (PMDB-RO) pretende apresentar o relatório final dos trabalhos da comissão.
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