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05/12/2006 - 12h33

Jarbas diz que não se compromete a apoiar candidatura de Renan no Senado

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da Folha Online

O senador eleito Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) disse nesta terça-feira em entrevista para a Rádio Gaúcha que não está compromissado com a possível candidatura à reeleição de Renan Calheiros (PMDB-AL) para a presidência do Senado. Renan contaria com a simpatia do Planalto, que também vê com bons olhos a reeleição de Aldo Rebelo (PC do B) na Câmara.

"Não assumi nenhum compromisso com Renan. Meu compromisso é de votar com uma candidatura não-alinhada com o Palácio do Planalto, independente, que resguarde os interesses do Congresso", disse ele para a Rádio Gaúcha.

Para Jarbas, seria melhor para o PMDB ficar numa posição de independência ou de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, ele admitiu que 90% do partido hoje pode ser considerado governista.

"A história e a tradição é que fazem com que o partido consiga atravessar essa jornada penosa. Eu acho que vamos ter muitos dissidentes. Se o partido ficasse numa posição de independência ou de oposição seria melhor, para tentar se reencontrar com a sua história. Não é uma jornada fácil. É difícil", disse.

Jarbas disse que terá uma posição de não-alinhamento com o governo". "Evidentemente que não pretendo fazer uma oposição nos moldes da que era feita pelo PT no passado, de que o que vem do Palácio do Planalto não presta, do tipo 'fora FHC', 'fora Lula'. São coisas impraticáveis nos dias de hoje. É fazer oposição, se não o Congresso, a Câmara e o Senado, todos eles vão virar governistas."

O senador afirmou que se for convidado não se recusará a conversar com Lula. Hoje, por exemplo, Lula recebe à tarde o senador Pedro Simon (PMDB-RS). "Um senador da República que se recusa a falar com o presidente é um comportamento extravagante, um comportamento um tanto juvenil. Não terei essa conduta."

Jarbas também comentou as declarações do ex-ministro Ciro Gomes (PSB), eleito deputado federal pelo Ceará, que chamou o PMDB de "elefante com dislexia". "Ela [a avaliação de Ciro] pode ser muito dura, mas no fundo é isso mesmo. O partido é grande, muito grande, daí a comparação que Ciro Gomes fez. A conduta do partido, nos últimos 10 anos, leva a análises desse tipo", afirmou ele.

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