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05/12/2006 - 12h57

PT define candidatura de Chinaglia e tenta buscar consenso entre aliados

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

O conselho político do PT decidiu hoje lançar a candidatura do líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (SP) para a presidência da Casa. A decisão será submetida à bancada do PT, que se reúne na tarde desta terça-feira.

O presidente do PT, Marco Aurélio Garcia, afirmou que o lançamento de uma candidatura própria não significa que o partido desistiu de buscar um consenso com as demais legendas da base aliada.

"É fundamental que a base aliada esteja unida e estável para dar tranqüilidade ao governo. O PT quer buscar o consenso em torno de um nome para evitar anomalias como na eleição passada", disse o presidente do PT.

O PT quer evitar a repetição de 2005, quando mesmo sendo a maior bancada perdeu a eleição para a presidência da Câmara para o então deputado Severino Cavalcanti (PP-PE). Na ocasião, o partido lançou a candidatura de Luiz Eduardo Greenhalgh (SP), um nome de pouco trânsito nas demais bancadas. O petista Virgílio Guimarães (MG) também se candidatou.

O líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), afirmou que a bancada está unida e não acredita que mais de um nome surgirá no PT para disputar o cargo com Chinaglia.

Segundo Garcia, a decisão facilita um acordo porque permite que os aliados comparem seus candidatos. "Os nomes são de altíssima qualidade e vão ter de ser comparados. Para isso, é preciso que sejam explicitados."

Garcia afirmou que a disposição do PT é fazer prevalecer a sua indicação. "O nome não é para dar uma passeada na pista para cumprimentara platéia. É para valer. E agora vai buscar apoio nas outras bancadas."

O fato de não apoiar a reeleição do presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), não significa que o PT esteja insatisfeito com ele. "O PT não está insatisfeito com ele. O partido abriu mão de uma candidatura quando Severino Cavalcanti renunciou para apoiar o Aldo, que naquele momento nos parecia com maior amplitude, mas a situação agora é outra."

Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nunca explicitou nenhuma preferência por Aldo ou por qualquer outro nome. "O presidente acompanha o processo da eleição para a Câmara com interesse geral. Ele não está alheio, mas essa é uma decisão que está centrada nos deputados. O presidente pode até ter suas preferências, mas nunca as explicitou."

No Senado, o presidente do PT disse que não vai lançar candidato para a presidência da Casa. Segundo Garcia, a disputa no Senado não deverá ser tão complicada quanto na Câmara.

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