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06/12/2006 - 15h37

Prefeito cassado de Mirassol nega irregularidades

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EDUARDO RONDON
da Agência Folha, em Mirassol

Edilson Garcia (PL), prefeito cassado de Mirassol, negou ter cometido irregularidades durante sua gestão. Rebateu as acusações dizendo que soube da existência de "mensalinho" da prefeitura para parte dos vereadores e para a atual prefeita.

Garcia recebeu a Folha no escritório de advocacia que representa seus interesses, em São Paulo. Segundo ele, todos que o estão acusando terão que provar na Justiça o que dizem. "Falar, até papagaio fala. Quero que provem."

Garcia afirmou ter sido traído durante seu mandato. "Depois que fui cassado, vi que estava numa jaula de cobras. Fui traído por pessoas que subiram em meu palanque", declarou, dizendo que vai citar no Ministério Público e à Justiça os nomes de quem o traiu.

O ex-prefeito disse ter sido alvo de uma "cassação política" e que tenta reaver seu mandato na Justiça.

Sobre os R$ 2,88 milhões das contas municipais que desapareceram, ele declarou que não foi informado do rombo durante sua gestão.

"Assinava pilhas de cheques para pagamento de fornecedores. Assinei cheques em branco, em razão de viagens, para transferências legais em contas da prefeitura. Não tenho envolvimento nisso. Tem que ser apurado para onde foi [o dinheiro]. Nunca peguei um centavo da prefeitura."

Garcia negou ter assinado a espécie de recibo em poder da CPI. "Só se eu fosse louco. Se tiver minha assinatura lá, é coisa forjada."

Ainda de acordo com Garcia, vereadores e a atual prefeita receberam "mensalinho" de R$ 2.500 durante seu mandato, pago pelo seu chefe de gabinete à época, Eduardo Maciel, sem seu conhecimento. "Tenho provas e vou apresentá-las na polícia e na Justiça."

Maciel negou a acusação do prefeito. A atual prefeita de Mirassol, Cristina Peres Francisco (PMDB), também negou.

A Câmara chegou a instaurar uma sindicância sobre o assunto, mas nada foi provado. "Se ele apresentar provas de fato, a gente investiga. Ele [Garcia] quer mudar o foco das investigações por desespero", disse o presidente da Câmara, Newton Pinto (PSB).

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