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07/12/2006
-
20h11
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), disse hoje que a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de considerar inconstitucional a cláusula de barreira não irá interferir na disputa pela sucessão na Câmara. "[A decisão] não tem impacto porque já é consenso que todos os partidos podem ter candidatos", disse.
Nos bastidores, porém, a avaliação é que a deliberação do Supremo jogou por terra o discurso dos governistas de que Aldo não poderia ser candidato porque o PC do B não havia atingido a cláusula de barreira e fortaleceu a candidatura do comunista à reeleição.
Aldo disse que a decisão do STF fortalece a democracia no país. "A liberdade política é como a liberdade religiosa e a liberdade de imprensa. Quanto mais ampla for a liberdade existente no país, mais profunda e duradoura é a democracia", afirmou.
Fusões
A decisão do STF não muda a disposição de alguns partidos de se fundirem. O presidente do MD (fusão do PPS, PHS e PMN), deputado Roberto Freire (PE), disse que a fusão está mantida independentemente da deliberação do STF.
"O partido saúda a decisão do Supremo, que é democrática. A Ação Direta de Inconstitucionalidade também foi proposta por nós. Porém, a fusão vai continuar", disse.
A fusão do PL e do Prona, que resultou no PR, também será mantida. "A decisão do Supremo não muda nada para nós", disse.
O PTB também informou que manterá a fusão com o PAN. Neste caso não houve mudança de nome porque o PAN foi incorporado ao PTB.
O ministro do STF e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Marco Aurélio de Mello, que relatou a Adin (ação direta de inconstitucionalidade), disse que a manutenção das fusões vai depender dos partidos.
"Se não houve a fusão considerada a ideologia, mas para fugir aos rigores dragonianos da lei [cláusula], eles voltarão atrás. Vamos ver o que acontece nos próximos dias", afirmou.
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Aldo diz que decisão do STF não afeta disputa na Câmara; fusões vão continuar
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da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), disse hoje que a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de considerar inconstitucional a cláusula de barreira não irá interferir na disputa pela sucessão na Câmara. "[A decisão] não tem impacto porque já é consenso que todos os partidos podem ter candidatos", disse.
Nos bastidores, porém, a avaliação é que a deliberação do Supremo jogou por terra o discurso dos governistas de que Aldo não poderia ser candidato porque o PC do B não havia atingido a cláusula de barreira e fortaleceu a candidatura do comunista à reeleição.
Aldo disse que a decisão do STF fortalece a democracia no país. "A liberdade política é como a liberdade religiosa e a liberdade de imprensa. Quanto mais ampla for a liberdade existente no país, mais profunda e duradoura é a democracia", afirmou.
Fusões
A decisão do STF não muda a disposição de alguns partidos de se fundirem. O presidente do MD (fusão do PPS, PHS e PMN), deputado Roberto Freire (PE), disse que a fusão está mantida independentemente da deliberação do STF.
"O partido saúda a decisão do Supremo, que é democrática. A Ação Direta de Inconstitucionalidade também foi proposta por nós. Porém, a fusão vai continuar", disse.
A fusão do PL e do Prona, que resultou no PR, também será mantida. "A decisão do Supremo não muda nada para nós", disse.
O PTB também informou que manterá a fusão com o PAN. Neste caso não houve mudança de nome porque o PAN foi incorporado ao PTB.
O ministro do STF e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Marco Aurélio de Mello, que relatou a Adin (ação direta de inconstitucionalidade), disse que a manutenção das fusões vai depender dos partidos.
"Se não houve a fusão considerada a ideologia, mas para fugir aos rigores dragonianos da lei [cláusula], eles voltarão atrás. Vamos ver o que acontece nos próximos dias", afirmou.
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