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11/12/2006
-
12h40
da Folha Online
A Polícia Federal de Mato Grosso vem a São Paulo nesta terça-feira para dar continuidade à investigação sobre o episódio do dossiê. A idéia do delegado Diógenes Curado, responsável pelo inquérito, é ouvir depoimentos de membros do diretório paulista do PT.
Entre as pessoas que devem prestar depoimento à PF na quarta-feira estão o presidente do PT-SP, Paulo Frateschi, os tesoureiros do partido no Estado e da campanha de Aloizio Mercadante ao governo, Antonio dos Santos e José Giácomo Baccarin, respectivamente, e João Vaccari Neto, segundo suplente do senador Mercadante e homem de confiança do presidente licenciado do PT, deputado Ricardo Berzoini (PT-SP).
Também devem ser ouvidos dois funcionários da Transbank, empresa que teria feito o transporte do dinheiro encontrado em São Paulo com Gedimar Passos e Valdebran Padilha. O dinheiro seria usado na compra do dossiê.
Além de tentar descobrir a origem do dinheiro, a PF busca indícios de envolvimento de Berzoini no caso.
No relatório parcial divulgado, Curado aponta que há indícios de que o deputado sabia do esquema, mas sustenta que as provas não são suficientes para incriminá-lo.
Na última segunda-feira, a Justiça Federal de Mato Grosso decidiu prorrogar em mais 20 dias o inquérito. Assinada pelo juiz federal Jeferson Schneider, a decisão atendeu parcialmente ao pedido da PF, que queria mais 30 dias para concluir as investigações.
Esta foi a terceira prorrogação aceita pela Justiça desde o início do caso do dossiê em 15 de setembro, quando a PF apreendeu no hotel Ibis, em São Paulo, R$ 1,168 milhão e US$ 248,8 mil que seriam usados para pagar Luiz Antonio Vedoin, chefe da máfia dos sanguessugas, pelo dossiê contra tucanos.
Caixa dois
Curado prestou depoimento na última quarta-feira à CPI dos Sanguessugas. Aos integrantes da comissão, ele afirmou que há indícios de crime eleitoral no caso. A PF encontrou elementos que apontam para a utilização de dinheiro de caixa dois na tentativa de compra do material que seria usado por petistas contra políticos do PSDB.
Conforme a Folha publicou em outubro, a principal linha de investigação da PF sobre a origem do dinheiro se baseia na hipótese de caixa dois, apesar de os investigadores entenderem que ainda é preciso reunir mais provas para indiciar os envolvidos no escândalo por esse tipo de crime eleitoral.
A audiência com Curado foi fechada. Segundo membros da CPI, o delegado deu a entender que os recursos foram levantados por membros da campanha do senador Aloizio Mercadante (PT) ao governo de São Paulo.
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PF ouve na quarta-feira membros do PT-SP sobre escândalo do dossiê
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A Polícia Federal de Mato Grosso vem a São Paulo nesta terça-feira para dar continuidade à investigação sobre o episódio do dossiê. A idéia do delegado Diógenes Curado, responsável pelo inquérito, é ouvir depoimentos de membros do diretório paulista do PT.
Entre as pessoas que devem prestar depoimento à PF na quarta-feira estão o presidente do PT-SP, Paulo Frateschi, os tesoureiros do partido no Estado e da campanha de Aloizio Mercadante ao governo, Antonio dos Santos e José Giácomo Baccarin, respectivamente, e João Vaccari Neto, segundo suplente do senador Mercadante e homem de confiança do presidente licenciado do PT, deputado Ricardo Berzoini (PT-SP).
Também devem ser ouvidos dois funcionários da Transbank, empresa que teria feito o transporte do dinheiro encontrado em São Paulo com Gedimar Passos e Valdebran Padilha. O dinheiro seria usado na compra do dossiê.
Além de tentar descobrir a origem do dinheiro, a PF busca indícios de envolvimento de Berzoini no caso.
No relatório parcial divulgado, Curado aponta que há indícios de que o deputado sabia do esquema, mas sustenta que as provas não são suficientes para incriminá-lo.
Na última segunda-feira, a Justiça Federal de Mato Grosso decidiu prorrogar em mais 20 dias o inquérito. Assinada pelo juiz federal Jeferson Schneider, a decisão atendeu parcialmente ao pedido da PF, que queria mais 30 dias para concluir as investigações.
Esta foi a terceira prorrogação aceita pela Justiça desde o início do caso do dossiê em 15 de setembro, quando a PF apreendeu no hotel Ibis, em São Paulo, R$ 1,168 milhão e US$ 248,8 mil que seriam usados para pagar Luiz Antonio Vedoin, chefe da máfia dos sanguessugas, pelo dossiê contra tucanos.
Caixa dois
Curado prestou depoimento na última quarta-feira à CPI dos Sanguessugas. Aos integrantes da comissão, ele afirmou que há indícios de crime eleitoral no caso. A PF encontrou elementos que apontam para a utilização de dinheiro de caixa dois na tentativa de compra do material que seria usado por petistas contra políticos do PSDB.
Conforme a Folha publicou em outubro, a principal linha de investigação da PF sobre a origem do dinheiro se baseia na hipótese de caixa dois, apesar de os investigadores entenderem que ainda é preciso reunir mais provas para indiciar os envolvidos no escândalo por esse tipo de crime eleitoral.
A audiência com Curado foi fechada. Segundo membros da CPI, o delegado deu a entender que os recursos foram levantados por membros da campanha do senador Aloizio Mercadante (PT) ao governo de São Paulo.
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