Publicidade
Publicidade
11/12/2006
-
18h49
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reúne nesta quarta-feira o Conselho Político de seu segundo mandato que será integrado por oito partidos que decidiram ingressar na coalizão política proposta para os próximos quatro anos. Segundo o porta-voz da presidência da República, André Singer, a reunião formaliza o ingresso dos partidos na base aliada do governo.
"A primeira reunião é importante porque caracteriza o início do diálogo institucional com os partidos. Será a instalação formal do conselho e a discussão sobre o modo de funcionamento", disse o porta-voz.
A expectativa é que, durante a reunião, o presidente Lula deixe claro aos aliados que pretende cobrar fidelidade das legendas nas votações estratégicas para o governo no Congresso. A idéia de Lula é ter no conselho um espaço para diálogo institucional com os partidos, onde poderá consultar e cobrar das legendas o apoio firmado na coalizão.
O Palácio do Planalto acendeu a luz amarela na semana passada, quando a indicação do petista Paulo Delgado (MG) para o TCU (Tribunal de Contas da União) acabou derrotada no plenário da Câmara mesmo com a mobilização dos aliados em torno do petista. O pefelista Aroldo Cedraz (PFL-BA) conseguiu 172 votos contra 148 recebidos por Delgado.
Como o conselho será um órgão consultivo do presidente da República, Lula poderá convocá-lo quando achar necessário. O funcionamento do conselho, no entanto, não deve ser sacramentado formalmente --sem a necessidade de criação do estatuto regendo suas atividades.
Até agora, sete partidos já formalizaram a participação no conselho: PT, PMDB, PSB, PC do B, PR (ex-PL), PRB e PV. O PDT ainda discute internamente se participa do segundo governo do presidente Lula. O primeiro encontro do conselho foi tema da reunião de coordenação política do governo esta manhã.
Movimentos sociais
Além da reunião do conselho político, na quarta-feira Lula também vai se reunir com representantes de movimentos sociais --cumprindo uma promessa firmada na campanha à reeleição. Entre os movimentos que estarão presentes no Palácio do Planalto, estão o MST (Movimento dos Sem-Terra), CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, UNE (União Nacional dos Estudantes) e Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura).
O objetivo do presidente é reafirmar que as "portas continuam abertas" aos movimentos sociais no seu segundo mandato. O presidente avalia, nos bastidores, que teve um relacionamento muito próximo com esses movimentos no primeiro mandato e agora precisa dar uma demonstração clara de que tal disposição será mantida.
Leia mais
PF vai ouvir membros do PT-SP sobre escândalo do dossiê
Polícia Federal quer inquérito sobre Lacerda
Contas de Aécio Neves são aprovadas pelo TRE de Minas
CPI pretende indiciar só três no caso dossiê
Especial
Leia a cobertura completa sobre a preparação do segundo mandato de Lula
Leia cobertura completa das eleições 2006
Lula reúne Conselho Político e movimentos sociais na quarta-feira
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reúne nesta quarta-feira o Conselho Político de seu segundo mandato que será integrado por oito partidos que decidiram ingressar na coalizão política proposta para os próximos quatro anos. Segundo o porta-voz da presidência da República, André Singer, a reunião formaliza o ingresso dos partidos na base aliada do governo.
"A primeira reunião é importante porque caracteriza o início do diálogo institucional com os partidos. Será a instalação formal do conselho e a discussão sobre o modo de funcionamento", disse o porta-voz.
A expectativa é que, durante a reunião, o presidente Lula deixe claro aos aliados que pretende cobrar fidelidade das legendas nas votações estratégicas para o governo no Congresso. A idéia de Lula é ter no conselho um espaço para diálogo institucional com os partidos, onde poderá consultar e cobrar das legendas o apoio firmado na coalizão.
O Palácio do Planalto acendeu a luz amarela na semana passada, quando a indicação do petista Paulo Delgado (MG) para o TCU (Tribunal de Contas da União) acabou derrotada no plenário da Câmara mesmo com a mobilização dos aliados em torno do petista. O pefelista Aroldo Cedraz (PFL-BA) conseguiu 172 votos contra 148 recebidos por Delgado.
Como o conselho será um órgão consultivo do presidente da República, Lula poderá convocá-lo quando achar necessário. O funcionamento do conselho, no entanto, não deve ser sacramentado formalmente --sem a necessidade de criação do estatuto regendo suas atividades.
Até agora, sete partidos já formalizaram a participação no conselho: PT, PMDB, PSB, PC do B, PR (ex-PL), PRB e PV. O PDT ainda discute internamente se participa do segundo governo do presidente Lula. O primeiro encontro do conselho foi tema da reunião de coordenação política do governo esta manhã.
Movimentos sociais
Além da reunião do conselho político, na quarta-feira Lula também vai se reunir com representantes de movimentos sociais --cumprindo uma promessa firmada na campanha à reeleição. Entre os movimentos que estarão presentes no Palácio do Planalto, estão o MST (Movimento dos Sem-Terra), CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, UNE (União Nacional dos Estudantes) e Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura).
O objetivo do presidente é reafirmar que as "portas continuam abertas" aos movimentos sociais no seu segundo mandato. O presidente avalia, nos bastidores, que teve um relacionamento muito próximo com esses movimentos no primeiro mandato e agora precisa dar uma demonstração clara de que tal disposição será mantida.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice
