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12/12/2006 - 09h12

PT admite abrir mão de presidir a Câmara em nome da coalizão

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ADRIANO CEOLIN
da Folha de S.Paulo, em Brasília

O presidente interino do PT, Marco Aurélio Garcia, defendeu ontem que o partido dê mais espaço aos aliados na coalizão de Luiz Inácio Lula da Silva. Entre outros sinais, Garcia declarou que a aposta em Arlindo Chinaglia (PT-SP) para a presidência da Câmara não significa "uma tese inamovível".

O presidente do PT voltou a dizer que a candidatura é "pra valer", mas ressalvou que ela está submetida à avaliação dos aliados. "Nós queremos ter um único nome. Isso ficou claro desde o momento em que foi lançada a candidatura do deputado Chinaglia. É um nome para valer, mas um nome a ser submetido à coalizão" disse. "Acredito que ele [Chinaglia] possa ser presidente, mas isso não é uma tese inamovível."

Garcia participou ontem de encontro com bancadas estaduais do partido. Segundo ele, um governo de coalizão não se faz só em torno de idéias, mas também "de interesses".

"É claro que nós não queremos ser ingênuos e achar que o governo de coalizão será feito somente em torno de idéias. Ela se faz em torno de interesses. As idéias, às vezes, são mais fáceis de se discutir do que acomodar os interesses", disse ele.

Amanhã, Lula se reúne com as oito siglas que apoiarão o segundo mandado. Além de PT e PMDB, devem participar PP, PR (fusão do PL e Prona), PSB, PC do B, PRB e PV.

"Fica, Aldo"

Aliados do atual presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), se articulam para lançar nesta semana o movimento "fica, Aldo", em defesa de sua candidatura à reeleição. A idéia é fazer um jantar de apoio a Aldo até o Natal, com o lançamento oficial da candidatura. Oposicionistas e governistas integram o grupo de apoio.

A Folha apurou que os aliados do comunista esperam que, na primeira reunião do conselho político com Lula, marcada para amanhã, o debate sobre a presidência da Câmara seja destravado oficialmente.

Ontem à noite, em São Paulo, Aldo disse que "ainda" não é candidato à reeleição.

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