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15/12/2006 - 21h41

Campos inclui filha de Severino e ex-ministro em secretariado

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FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em Recife

A filha do ex-presidente da Câmara Severino Cavalcanti e um primo do deputado Inocêncio Oliveira (PL-PE) integrarão a equipe do governador eleito de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ao lado do ex-ministro da Saúde e candidato derrotado do PT ao governo do Estado, Humberto Costa, e do escritor Ariano Suassuna.

O anúncio do futuro secretariado de Campos e de parte do segundo escalão do próximo governo foi feito nesta sexta-feira, em Recife, durante solenidade que reuniu cerca de 500 pessoas em um hotel da zona sul da cidade.

Ana Cavalcanti, a filha de Severino, dirigirá o IRH (Instituto de Recursos Humanos), órgão ligado à Secretaria da Administração. Ela é deputada estadual pelo PP e, assim como o pai, não conseguiu ser reeleita neste ano. O ex-presidente da Câmara não compareceu à cerimônia.

Sebastião Oliveira, primo de Inocêncio, será o Secretário Estadual de Transportes. A pasta é nova, assim como a Secretaria das Cidades, órgão a ser comandado por Humberto Costa.

O nome do ex-ministro da Saúde foi indicado pela executiva estadual do PT, principal aliado do PSB no segundo turno. Costa vai administrar uma secretaria considerada estratégica pelos petistas, por encampar setores como o da habitação e do transporte urbano --onde se concentram boa parte das principais ações promovidas pela Prefeitura de Recife, que é comandada há seis anos pelo PT.

O escritor Ariano Suassuna, que teve forte participação durante a campanha, animando comícios e participando de encontros e eventos em recintos fechados, dirigirá a Secretaria Executiva da Cultura.

Ariano já foi o titular da pasta na terceira administração do ex-governador Miguel Arraes (1916-2005), avô de Campos. Outros oito futuros secretários ou secretários-executivos do governo Campos também já trabalharam ao lado de Arraes.

Segundo Campos, seu salário permanecerá congelado nos atuais R$ 9.500. Os secretários também não terão seus vencimentos reajustados. Sobre o aumento automático dos salários dos deputados estaduais, de R$ 9.525 para R$ 18.375, em 2007, o governador eleito declarou que não autorizará novos repasses de recursos ao Legislativo para atender a despesa extra.

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