Publicidade
Publicidade
19/12/2006
-
19h26
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Os ministros Tarso Genro (Relações Institucionais) e Márcio Thomaz Bastos (Justiça) saíram nesta terça-feira em defesa do STF (Supremo Tribunal Federal) na decisão que derrubou o reajuste de 91% nos salários de deputados e senadores.
Segundo Bastos, a decisão foi "absolutamente correta" porque o STF cumpriu sua função de zelar pela Constituição brasileira. "É uma decisão, não é interferência entre um poder e o outro. É o cumprimento do papel do Supremo de zelar pelas regras e garantias legais e constitucionais. Acho que o Supremo cumpriu o seu papel, agora cabe à Câmara resolver o que fará", afirmou.
Tarso também elogiou a decisão e reiterou que o governo federal não vai interferir na posição assumida pelo STF. A preocupação do Executivo, segundo o ministro, é apenas zelar pela credibilidade do Congresso Nacional --uma vez que o reajuste provocou uma mobilização nacional contra a medida tomada pelas Mesas Diretoras da Câmara e do Senado.
"É claro que o presidente Lula está preocupado com o assunto, de larga repercussão nacional. E a preocupação do governo é que o prestígio do Poder Legislativo não seja abalado", afirmou.
Teto
Tarso disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou nesta terça-feira, por telefone, com o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP). Segundo o ministro, o governo está disposto a discutir a regulamentação do teto do funcionalismo público federal --fixado em R$ 24.500.
"O presidente se coloca à disposição, já conversou com o Aldo para verificar se tem alguma coisa que possa ser feita em termos de negociação e reavaliação. Mas o presidente não tem nenhuma posição sobre o assunto e não faz nenhuma recomendação prévia para a solução dessa questão", afirmou.
Questionado se o governo pretende rediscutir os salários dos ministros, que recebem atualmente cerca de R$ 8 mil, Tarso reagiu com bom humor. "Lamentavelmente, não", disse.
Leia mais
Livro analisa perfil da câmara dos deputados
Livro mostra evolução do patrimônio dos deputados
Marco Aurélio diz que decisão do STF não abre crise entre Legislativo e Judiciário
Líderes se reúnem para rediscutir aumento nos salários de parlamentares
Lula conclui reforma ministerial somente em fevereiro de 2007
Especial
Leia cobertura completa sobre a preparação do segundo mandato de Lula
Tarso e Bastos defendem decisão do STF que derrubou reajuste
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
Os ministros Tarso Genro (Relações Institucionais) e Márcio Thomaz Bastos (Justiça) saíram nesta terça-feira em defesa do STF (Supremo Tribunal Federal) na decisão que derrubou o reajuste de 91% nos salários de deputados e senadores.
Segundo Bastos, a decisão foi "absolutamente correta" porque o STF cumpriu sua função de zelar pela Constituição brasileira. "É uma decisão, não é interferência entre um poder e o outro. É o cumprimento do papel do Supremo de zelar pelas regras e garantias legais e constitucionais. Acho que o Supremo cumpriu o seu papel, agora cabe à Câmara resolver o que fará", afirmou.
Tarso também elogiou a decisão e reiterou que o governo federal não vai interferir na posição assumida pelo STF. A preocupação do Executivo, segundo o ministro, é apenas zelar pela credibilidade do Congresso Nacional --uma vez que o reajuste provocou uma mobilização nacional contra a medida tomada pelas Mesas Diretoras da Câmara e do Senado.
"É claro que o presidente Lula está preocupado com o assunto, de larga repercussão nacional. E a preocupação do governo é que o prestígio do Poder Legislativo não seja abalado", afirmou.
Teto
Tarso disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou nesta terça-feira, por telefone, com o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP). Segundo o ministro, o governo está disposto a discutir a regulamentação do teto do funcionalismo público federal --fixado em R$ 24.500.
"O presidente se coloca à disposição, já conversou com o Aldo para verificar se tem alguma coisa que possa ser feita em termos de negociação e reavaliação. Mas o presidente não tem nenhuma posição sobre o assunto e não faz nenhuma recomendação prévia para a solução dessa questão", afirmou.
Questionado se o governo pretende rediscutir os salários dos ministros, que recebem atualmente cerca de R$ 8 mil, Tarso reagiu com bom humor. "Lamentavelmente, não", disse.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice